Economia

Férias impulsionam vendas de bebidas quentes em Minas

Turismo alavanca faturamento das vendas
Férias impulsionam vendas de bebidas quentes em Minas
Bebidas quentes, como destilados e bebidas alcoólicas mistas, têm boa performance no mês de julho | Crédito: Reprodução AdobeStock_

O setor de bebidas deve crescer 12% no mês de julho em função do período de férias. A estabilidade do primeiro semestre no setor não alterou a expectativa de crescimento para a época, que conta com a sazonalidade.

As informações são do superintendente executivo do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas), Cristiano Lamego. De acordo com o gestor, as bebidas quentes como destilados e bebidas alcoólicas mistas costumam impulsionar o setor nesta época do ano.

“A região do Sul de Minas e o Circuito das Águas que são muito turísticas se destacam mais nesta época”, comenta Lamego. Ao analisar o primeiro semestre, ele afirma que o setor de bebidas se manteve estável e atribui à instabilidade econômica e à reforma tributária esse cenário. “Nosso setor está parado, não temos expectativa de crescimento este ano”, afirma.

Segundo Lamego, o segmento está em compasso de espera. “Ninguém sabe o que vai dar a reforma tributária, o empresário fica com receio em investir”, comenta. Ele alega que do jeito que foi proposto, as bebidas alcoólicas e açucaradas serão afetadas e pagarão mais impostos, já que foram incluídas no imposto seletivo. “Como não está regulamentado ainda, não temos ideia do que virá. O fato é que haverá um aumento na tributação e não sabemos o tamanho desse impacto”, afirma.

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Em função disso, ele explica que não espera crescimento do setor no segundo semestre,  nem na produção e nem no consumo. “Temos picos de consumo já que a bebida é muito influenciada pela sazonalidade, mas este ano está um comportamento típico sem nenhum fator novo que pudesse impactar para cima ou para baixo”, analisa Lamego.

A variação do dólar também é outro ponto que deixa o empresário ‘parado’. Na avaliação de Lamego, a alta da moeda americana reduz o interesse do empresário em investir em novos equipamentos, por exemplo.

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