Conjunto Arquitetônico da Pampulha vai ganhar publicação virtual

Patrimônio Cultural Mundial reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura (Unesco), o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, ao completar oitenta anos, ganha um guia dedicado aos turistas e moradores.
A publicação virtual foi produzida pela startup Interact Place, sediada em Belo Horizonte. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Interact Place, Hernani Castro Júnior, o objetivo é oferecer informações aprofundadas não apenas sobre os pontos turísticos mais conhecidos da orla da Lagoa da Pampulha, mas também instigar que o visitante conheça outros pontos igualmente belos e importantes.
“Construímos o guia em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. A ideia é que os visitantes- turistas e moradores- conheçam os pontos mundialmente famosos como a Casa do Baile e a Igrejinha de São Francisco e também outros tesouros da Pampulha como o Museu Casa Kubitschek, de uma maneira autônoma, fazendo a própria rota”, explica Castro Júnior.
A plataforma utiliza recursos como realidade aumentada, mapas interativos e gamificação e, assim, o visitante pode interagir com obras e monumentos históricos por meio de textos, arquivos multimídia e áudios através do telefone celular.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
O Grande Hotel Termas de Araxá, no Alto Paranaíba, e as obras do artista plástico Leo Santana, espalhadas por Belo Horizonte já estão sendo trabalhados pela startup.
No início do próximo ano o Guia da Pampulha deve ganhar uma versão impressa, e outras regiões da cidade, como as avenidas Afonso Pena e João Pinheiro e a rua da Bahia (todas na região Centro-Sul), vão ganhar uma plataforma para revelar suas histórias e patrimônios já no primeiro trimestre.
“Nosso primeiro trabalho foi com o Palácio das Artes, em 2018. Já temos outros espaços a serem mapeados, inclusive fora do Estado. Os lançamentos serão feitos ao longo do ano que vem”, promete o diretor de Relações Institucionais da Interact Place.
O conjunto, planejado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em parceria com o paisagista Burle Marx, foi reconhecido pela Unesco, em 2016, pela sua originalidade e marco na história da arquitetura e da arte no Brasil e no mundo.
Em Minas Gerais esse é o único conjunto moderno reconhecido pela entidade. Os outros três – os centros históricos de Ouro Preto e Congonhas, na região Central; e de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha -, são do período Colonial. Belo Horizonte mereceu, ainda, um segundo reconhecimento da Unesco, como Cidade Criativa da Gastronomia, em 2019.
Ouça a rádio de Minas