Stellantis exportou 57 mil veículos produzidos em Betim

O polo automotivo da Stellantis em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), exportou 57 mil veículos em 2024, um crescimento de 8% em relação a 2023. O complexo industrial obteve o maior volume entre as fábricas do grupo no Brasil e foi responsável por praticamente metade das exportações da Stellantis no País. Além de Minas Gerais, a companhia também tem plantas em Goiana (PE) e Porto Real (RJ).
O resultado contribuiu para a fabricante alcançar sua maior exportação de veículos do Brasil desde a criação do grupo automotivo, em 2021. No total, o grupo comercializou mais de 116 mil automóveis para o exterior em 2024, um aumento de 17% na comparação ano a ano. Em 2021, a fusão das montadoras Peugeot Citroën (Grupo PSA) e Fiat Chrysler Automobiles (FCA) criou a companhia.
No acumulado dos quatro anos de Stellantis, as exportações de veículos do polo automotivo de Betim cresceram 76%. Em todo o País, o volume exportado pela companhia aumentou 94% no período. A exportação da Stellantis no Brasil se concentra em 20 países. Os principais destinos dos veículos brasileiros da companhia são o México, a Argentina e o Uruguai.
Enquanto o polo de Betim respondeu por 49,1% da produção exportada pela Stellantis no Brasil, as fábricas de Pernambuco e Rio de Janeiro registraram, respectivamente, 31,8% e 17,2% de participação nas exportações de veículos da fabricante no País.
Apesar da participação menor na pauta exportadora do grupo, as plantas da Stellantis nos outros estados registraram crescimento maior nas exportações em comparação ao polo de Betim. O complexo de Goiana exportou 35% mais veículos do que no exercício anterior. Já a produção exportada da planta de Porto Real aumentou 18%.
“O aumento da demanda internacional e a excelente aceitação dos veículos produzidos pelas nossas plantas do Brasil demonstram a competitividade dos modelos da Stellantis e a qualidade do processo produtivo”, disse Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul. “É uma conquista que deve ser celebrada por toda a equipe Stellantis do País”, completa.
A alta nas exportações de veículos do complexo industrial de Betim vem em linha com o crescimento expressivo de produção da planta. As exportações representaram 12,1% dos 468,6 mil automóveis produzidos pela Stellantis na unidade da RMBH em 2024.
Stellantis obteve produção recorde em Betim e liderança nas vendas
A Stellantis obteve sucessivos recordes de produção mensal em Betim desde julho do ano passado, quando atingiu o maior volume da fábrica mineira em um mês após a criação da empresa (43 mil veículos). A partir do mês seguinte, em agosto de 2024, a Stellantis sempre produziu mais de 45 mil veículos/mês na unidade fabril. O patamar jamais havia sido alcançado no complexo industrial desde 2021.
Esse ritmo de produção recorde da fábrica de Betim gerou um crescimento de 7,9% na produção de veículos do complexo no ano, o maior volume produzido no polo desde a criação da Stellantis. A fabricante superou todo a produção de 2023 (434 mil veículos) ainda em novembro do ano passado, quando alcançou 436,1 mil automóveis fabricados. Em quatro anos de companhia, a produção da planta de Betim aumentou 27%.
O complexo de Betim produz basicamente a linha de automóveis da Fiat, com destaque para a picape Fiat Strada. A picape é o carro mais vendido do Brasil – encerrou o ano com 144,6 mil unidades vendidas e 5,8% de market share, alta de 0.3 ponto percentual (p.p) em relação a 2023. A Strada, junto da Toro e Titano, fizeram a Fiat liderar o segmento de picapes com 43,1% de participação no segmento. A marca também liderou os segmentos de hatches e vans.
Ao todo, a Fiat emplacou 520,2 mil veículos e alcançou 20,9% de participação no mercado nacional em 2024. Foram emplacadas 45 mil unidades a mais do que o exercício anterior. A marca conquistou a primeira colocação do setor pelo quarto ano consecutivo, e contribuiu para a manutenção da liderança da Stellantis no mercado de automóveis e veículos comerciais leves no Brasil, Argentina e América do Sul.
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