Goldko deve dobrar produção de chocolates saudáveis em Varginha, no Sul de Minas

Quem resiste a um bom chocolate? E se ele for saudável e mantiver o sabor, então? Essa é a proposta da Goldko, sediada em Varginha. A marca, criada no Sul de Minas, pela família Kopenhagen – a mesma da famosa marca que hoje pertence à Nestlé – está em pleno crescimento e prevê dobrar a produção até o fim de 2025.
A ampliação vem para atender o crescimento do canal de vendas próprio da empresa através de lojas franqueadas. Atualmente são 12 unidades e a meta é somar outras 20 ao longo do ano. Além disso, o volume de venda dos chocolates saudáveis continua crescendo nas multimarcas, que já são mais de 7 mil pontos de venda. Junto à fábrica, está o centro de distribuição da Goldko, somando 5 mil metros quadrados.
De acordo com o CEO da GoldKo, Gregory Kopenhagen Goldfinger, o planejamento prevê operar 500 lojas em todo o Brasil dentro de uma década. A meta é tornar-se a principal referência em chocolate saudável, sem adição de açúcares, do mercado nacional.
Entre as próximas inaugurações, pelo menos três devem ser em Minas Gerais, sendo duas na Capital. O investimento mínimo para abertura de uma loja franqueada é de R$ 250 mil.
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“O nosso primeiro ano de franquias foi muito bom. As lojas de shopping têm tido um desenvolvimento excelente. Trabalhamos para juntar o ponto e franqueado ideais. Executamos com o franqueado toda a parte de implantação da loja, do projeto até a inauguração”, diz.
Ele conta que é feito um treinamento preliminar e depois da loja aberta, há um acompanhamento de até 14 dias in loco. “E depois voltamos a cada três meses. A fábrica já comporta esse crescimento planejado e pode até triplicar a atual produção. No final de 2025 vamos começar um novo ciclo de investimentos na planta produtiva para prepará-la para os próximos anos”, explica Goldfinger.
Cada loja GoldKo oferece um portfólio completo dos chocolates, além de um menu diversificado de cafés especiais, blends únicos, entre outras bebidas geladas e quentes, entre eles, matcha e o café gelado, que apelam a um público jovem. Completam o mix: barrinhas de cereais e marshmallows.
“Sempre pensamos em como fazer um chocolate que pudesse ser consumido ao longo da vida sem culpa. Conseguimos fazer um produto tão gostoso como os outros e mais saudável, sem açúcar. É um portfólio grande, também com barras de proteínas e marshmallows”, conta.
Goldfinger diz que desenvolver um chocolate como o da Goldko é um grande desafio, que envolve o teste de ingredientes não óbvios. “O chocolate é um alimento vivo, e sempre tentamos melhorar esse produto, tornando-o mais gostoso e mais saudável. Para isso, os nossos insumos são quase todos importados”, observa.
Para suportar o aumento de produção dos chocolates saudáveis, a formação da mão de obra é essencial. A competição por profissionais qualificados no Sul de Minas, diante do aquecimento da economia brasileira, segundo o empresário, tem crescido nos últimos dois anos.
“A questão da mão de obra tem sido um desafio no Brasil todo, em Minas até um pouco mais pelo desempenho da economia do Estado. Ao longo de 2024 nos dedicamos muito à área de pessoas. Temos contornado o problema à medida que aprendemos a recrutar pessoas com o perfil necessário e entendemos quais os benefícios realmente bons o suficiente para reter as pessoas”, completa o CEO da Goldko.
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