Líder fortalece serviços de aviação executiva e manutenção em São Paulo

Rumo à sétima década de mercado, a ser completada em 2028, a mineira Líder Aviação – maior empresa de aviação executiva da América Latina -, reforça as operações em São Paulo, com presença nos cinco principais aeroportos daquele estado: Congonhas, Guarulhos e Campo de Marte (capital), Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz (Sorocaba) e Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas).
Nesse movimento de fortalecimento das operações em São Paulo, a Líder, sediada em Belo Horizonte, renovou o contrato com a Aena – responsável pela concessão do Aeroporto de Congonhas (CGH) -, estabeleceu uma nova base no Aeroporto Campo de Marte (RTE), ampliou a base no Aeroporto de Sorocaba (SOD) e firmou uma parceria estratégica com o Helicidade Heliporto.
De acordo com a CEO da Líder Aviação, Junia Hermont, com as novas iniciativas, todos os serviços prestados pela Líder na Grande São Paulo e arredores serão mantidos e ampliados com a presença nos principais aeroportos que atendem a região, acomodando a demanda atual.
Congonhas:
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- Fretamento e gerenciamento,
- hangaragem,
- sala VIP,
- vendas de aeronaves e atendimento aeroportuário (com foco em asas fixas – aviões).
Campo de Marte:
- Fretamento e gerenciamento,
- hangaragem,
- sala VIP,
- manutenção e atendimento aeroportuário (com foco em asas rotativas – helicópteros).
Sorocaba:
- Manutenção de asas fixas,
- Helicidade (manutenção de helicópteros Bell e Leonardo).
- Guarulhos:
- Fretamento,
- sala VIP e atendimento aeroportuário.
Viracopos:
- Fretamento,
- atendimento aeroportuário.
“Foi um planejamento que envolveu inúmeras áreas da empresa, especialmente a partir da mudança de estratégia de Congonhas. Estávamos lá há anos, e com a decisão da Aena de concentrar toda a aviação executiva de um só lado da pista, precisamos rever nossa ação. Do lado oposto não havia hangares para todo o serviço que prestávamos, então fizemos uma pesquisa de mercado para achar os melhores locais para fazer essa transição. Com isso, chegamos ao Campo de Marte e modificamos nossa operação em Sorocaba e Congonhas. Investimos R$ 8 milhões nesse processo, voltados principalmente para infraestrutura e ferramentais”, explica Junia Hermont.

Para acompanhar a expansão das operações foram contratados novos técnicos para o setor de manutenção de aeronaves e parte da equipe que trabalhava em Congonhas foi deslocada para Sorocaba.
Para enfrentar a escassez generalizada de mão de obra, a empresa de aviação executiva segue apostando na qualificação interna. Já a expansão da frota está planejada para os próximos anos pelo modelo de leasing e aquisição.
Com a criação de uma base no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, a Líder soma 22 bases espalhadas pelo Brasil.
“A remodelagem dos espaços em Congonhas nos levou a também reorganizar nossas atividades. Entrar no Campo de Marte é significativo porque além de ser a nossa 22ª operação, é um aeroporto com um plano de investimentos importante e vamos crescer com ele. Além disso, ao transferir parte das operações de Congonhas para Sorocaba, também transferimos parte da equipe, sem precisar demitir ninguém”, pontua.
Considerando hangaragem e manutenção, a capacidade de atendimento da Líder em Congonhas era de 42 aeronaves simultaneamente. Agora, nestes mesmos serviços e considerando Congonhas, Campo de Marte e Sorocaba, a capacidade será de atender 45 aeronaves simultaneamente, sem contar a parceria com o Helicidade.
Especificamente em manutenção de aviões, a capacidade de atendimento de aeronaves de maneira simultânea terá um incremento de 66% com a mudança de Congonhas para Sorocaba. Em manutenção de helicópteros, a capacidade simultânea crescerá aproximadamente 88% com a mudança de Congonhas para Campo de Marte e a parceria com o Helicidade.
A expectativa é que a Líder Aviação cresça 30% em faturamento em 2025 na comparação com o ano passado. Boa parte desse resultado deve vir de contratos assinados com o setor de Óleo & Gás no ano passado.
Os principais desafios para este ano estão ligados à conjuntura político-econômica externa, especialmente no que diz respeito à política externa dos Estados Unidos e a já anunciada guerra de tarifas global.
“A nossa preocupação se relaciona, principalmente, com as peças fabricadas nos EUA, já que prestamos serviços de manutenção e operamos também com modelos importados. Ainda assim, todo esse investimento e, principalmente, esforço, é uma aposta no Brasil. E isso diz respeito, também, à nossa origem mineira. Manter a sede em Belo Horizonte não só honra as nossas origens, como diz respeito ao nosso jeito de fazer negócio”, afirma a CEO da Líder Aviação.
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