Grupo Tragaluz investe R$ 10 milhões e inaugura novas casas em Tiradentes

Compondo um raro conjunto com o Tragaluz Restaurante Casa e o Museu de Arte de Tiradentes (Martir), será aberto, na próxima semana, o Largar Tragaluz. A casa, com capacidade para 80 pessoas, chega com uma proposta que celebra a culinária local, internacional e ingredientes frescos, tudo em um ambiente acolhedor e convidativo. Felipe Rameh é o chef executivo, com Jésica Mota como sua chef operacional.
No Centro Histórico da tricentenária cidade do Campo das Vertentes, o restaurante vai abrir as portas às quintas, para o jantar, e de sexta a domingo, para almoço e jantar. De acordo com um dos sócios do Largar Tragaluz, Alexandre Lanna, o restaurante é a materialização de um longo trabalho que vai da seleção dos fornecedores ao acolhimento a cada cliente, passando por uma pré-inauguração para pessoas da região de Tiradentes.

“A inauguração é a parte final de um trabalho enorme que acontece antes. Abrir uma nova casa, mantendo a filosofia do acolhimento do Tragaluz, é uma forma de agradecer e acolher a cidade que nos recebeu tão bem. E para garantir que tudo seja como idealizamos, temos um especial cuidado com cada um da equipe e todos os demais. É uma longa cadeia produtiva que começa com os produtores selecionados pelo Rameh. Tudo tem início lá na horta e vai até o atendimento no salão, ao garçom que entrega o prato”, explica Lanna.
Um dos destaques do novo empreendimento é o ambiente aconchegante, que tem no menu alguns clássicos do Tragaluz. A carta de drinques e vinhos, flights de azeites especiais, selecionados pela azeitóloga Ana Beloto, e outras novidades como o Empório Tragaluz com produtos garimpados com uma especial curadoria fazem parte da experiência.
Belo Horizonte na lista de agraciados
A unidade do Largar Tragaluz de Belo Horizonte, que deve ser inaugurada em abril, no DiamondMall, no bairro de Lourdes, deve primar pelo mesmo clima, reverenciando a tradição de Tiradentes. A casa, com capacidade para 130 pessoas, será aberta no recém-inaugurado quarto piso do shopping que fica na região Centro-Sul.
Para a abertura dos dois restaurantes foram investidos R$ 10 milhões e 60 empregos diretos devem ser gerados.
“Para enfrentar a escassez de mão de obra apostamos em treinamento e senso de pertencimento. Cuidamos das pessoas que trabalham conosco da forma como queremos que elas cuidem dos nossos clientes e por isso as equipes são relativamente grandes em comparação com outros restaurantes tradicionais. A equipe que vai trabalhar em Belo Horizonte já está em treinamento no Tragaluz Casa, em Tiradentes, e alguns profissionais foram para Portugal receber capacitação. E para enfrentar o futuro que promete ainda mais dificuldade com mão de obra de qualidade, vamos abrir um centro de formação até meados do ano que vem. Ainda vamos resolver se será em Tiradentes ou na Capital”, destaca.
Além dos restaurantes, o grupo integra-se à sociedade de Tiradentes a partir do Instituto Tragaluz, responsável por ações na área de combate à fome, a partir do atendimento a cerca de 40 famílias do Campo das Vertentes, e a manutenção do Museu de Arte, o Martir.
“Hoje, o Instituto Tragaluz faz um trabalho social no campo de combate à desnutrição infantil. As crianças são acompanhadas por médicos e nutricionistas. A nossa parceira, a Casa Nutri, trouxe uma tecnologia social que veio da África, baseada no ovo caipira, que é um produto que também está na nossa cultura. E temos o Museu de Arte de Tiradentes, com um acervo de arte contemporânea de artistas mineiros ou que viveram aqui. É uma honra e uma responsabilidade cuidar da coleção doada por Tadeu Bandeira. O nosso objetivo é democratizar o acesso, então quem está no Tragaluz à noite pode acessar o museu e fazemos exposições nas janelas, assim, quem passa a qualquer horário também pode usufruir das belezas que temos lá dentro”, completa o sócio do Largar Tragaluz.
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