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Camil reforça presença em Minas com foco em arroz, feijão e massas

Grupo amplia investimentos e aposta em eventos gastronômicos
Camil reforça presença em Minas com foco em arroz, feijão e massas
O Fartura de Amor é uma das minhas ações preferidas, ressalta Flávia Molina | Foto: Divulgação Camil

Criada em 1963, no Rio Grande do Sul, a Camil passou as últimas seis décadas oferecendo seus produtos, especialmente o arroz e o feijão, em todo o País. Em Minas Gerais, sua consolidação se deu por meio da compra da Santa Amália, que produz massas em Machado, no Sul do Estado, em 2021. Além da fábrica, o grupo também adquiriu a marca Café Bom Dia, com unidade produtiva em Varginha, também no Sul de Minas, e mantém um centro de distribuição (CD) em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Agora, a Camil quer reforçar sua presença em Minas, apoiando eventos gastronômicos e culturais.

Para isso, depois de patrocinar o show Tardezinha, no Mineirão, e apoiar o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, no Campo das Vertentes, em agosto, pelo terceiro ano consecutivo, em outubro foi a vez de a Santa Amália representar a Camil Alimentos no festival Fartura Nova Lima, na RMBH. O naming right da Cozinha ao Vivo do evento ficou por conta da marca de massas do grupo. A chef Juju Guerra foi a convidada especial para preparar uma receita ao vivo.

De acordo com a diretora de marketing da Camil Alimentos, Flávia Molina, desde que passou a ter foco estratégico em arroz e feijão, Minas Gerais conquistou a posição entre os cinco estados mais relevantes para a companhia. Além disso, a Camil alcançou uma presença significativa em vendas de arroz em Minas Gerais, em linha com a importância do Estado para o mercado desse grão. Já no caso do feijão, a companhia identifica uma oportunidade expressiva de crescimento, uma vez que, para a Camil, Minas ainda representa apenas um terço da relevância que possui para o mercado como um todo.

“Minas é um mercado em que temos investido e crescido não só com massas, em função da aquisição da Santa Amália, mas também com arroz e feijão. É um território onde estamos construindo a marca e a relevância da Camil de maneira contundente e significativa para os nossos negócios. Ainda temos um longo caminho a percorrer”, afirma Flávia Molina.

Ainda que Belo Horizonte seja a região econômica mais importante, os esforços da Camil se espalham pelo Estado, e a presença em eventos gastronômicos no interior ajuda a ampliar o reconhecimento das diferentes marcas que compõem o grupo.

No Festival de Gastronomia de Tiradentes, a Camil assinou a Cozinha ao Vivo e a cozinha de apoio, que convidaram chefs renomados para preparar receitas e mostrar a versatilidade do arroz com feijão.

“Claro que a Capital recebe um aporte importante de investimento, mas, quando olhamos para uma comunicação mais relevante, consideramos também outras regiões, como Tiradentes. Ao observarmos essa sinergia de operações, entendemos que temos outros produtos igualmente importantes dentro da composição de Minas. Estamos presentes no Estado, por exemplo, com a marca Mabel, de biscoitos”, pontua.

Entre o prato e o propósito: o tempero social da Camil

Com sede em Belo Horizonte, o projeto Fartura Brasil tem como braço social o Fartura de Amor, que visa distribuir refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social durante seus festivais gastronômicos, oferecendo alimentos preparados com carinho e amor.

“O Fartura de Amor é uma das minhas ações preferidas. Podemos promover impacto social e educacional ao mesmo tempo em que fortalecemos a nossa marca. Por meio do Fartura de Amor, oferecemos uma aula gratuita da base do programa Brasil no Prato, sobre como reduzir o desperdício de arroz e feijão em restaurantes locais, e também distribuímos refeições para comunidades em situação de vulnerabilidade. Além disso, doamos uma tonelada e meia de arroz e feijão em parceria com o programa Mesa Brasil”, destaca.

Para crescer no ritmo projetado, a Camil valoriza o marketing como vetor estratégico não só para construir a marca junto à população em geral, mas também para fortalecer o posicionamento da empresa diante de possíveis colaboradores.

“O nosso trabalho é gerar essa conexão. Sem sombra de dúvida, a conexão emocional, social e funcional que criamos com o cliente e o consumidor acaba se refletindo também na construção da marca empregadora. Hoje, a Camil é uma marca amplamente reconhecida e querida no Brasil. Não tenho dúvidas de que isso reverbera de forma positiva na construção de nossa marca empregadora. Tudo o que vem sendo construído, até o top of mind, carrega a nossa cultura com atributos muito positivos”, completa a diretora de marketing da Camil Alimentos.

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