Dólar cai e fecha abaixo de R$ 4,10; Ibovespa inicia semana com alta de 2,19%
São Paulo – O dólar recuou pela segunda sessão consecutiva e terminou ontem abaixo de R$ 4,10, influenciado pelo exterior, onde predominou a busca pelo risco e após os Estados Unidos e México chegarem a um acordo sobre o Nafta, aliviando as tensões sobre guerra comercial.
A agenda e o noticiário tranquilos contribuíram para o recuo da moeda norte-americana, mas a cautela com a cena eleitoral conteve o movimento.
O dólar recuou 0,57%, a R$ 4,0812 na venda, depois de tocar a mínima de R$ 4,0478. Nos últimos cinco pregões, a moeda havia acumulado o maior ganho semanal desde novembro de 2016. O dólar futuro retraía cerca de 0,6%.
“O mercado está um pouco mais racional hoje (ontem). O cenário favorável lá fora e a ausência de notícias (eleitorais) estão fazendo o mercado se acomodar um pouco depois de uma semana de muita cautela”, disse o operador da Spinelli Corretora José Carlos Amado.
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O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 4,56 bilhões do total de US$ 5,255 bilhões que vence em setembro.
B3 – A semana começou com o Ibovespa fechando em alta de mais de 2%, favorecido pelo maior apetite ao risco no mercado global, mas o giro financeiro foi reduzido, diante de um cenário eleitoral ainda recheado de incertezas no Brasil. O principal índice de ações da B3 subiu 2,19%, a 77.929,68 pontos. O volume financeiro, contudo, somou R$ 7,3 bilhões, contra uma média diária de R$ 11,2 bilhões.
Em Wall Street, o Dow Jones encerrou o dia em alta de 1,01%. O S&P 500 avançou 0,77%. (Reuters)
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