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Natura anuncia plano de expansão na América Latina

Natura anuncia plano de expansão na América Latina
Lucro líquido da companhia atingiu R$ 31,8 milhões no segundo trimestre deste ano

São Paulo – A Natura vai voltar a abrir operações em novos países da América Latina a partir do próximo ano, disse ontem o presidente da empresa de cosméticos, João Paulo Ferreira. O objetivo é estar presente em todos os países da região, sendo que já atua na Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia, Peru e México, além do Brasil.

“Vamos entrar em todos os países da América Latina. Isso é uma definição”, disse Ferreira a jornalistas após evento em São Paulo, acrescentando que com os países onde já atua, a Natura está presente em mais de 80% da região.

O executivo não antecipou qual país deve ser o próximo mercado para a Natura.
Além da América Latina, Ferreira disse ainda que a empresa espera entrar em um novo continente até o final de 2019 ou início de 2020.

Atualmente, a empresa já tem operações na França e o executivo afirmou que Ásia e África são continentes de interesse para a empresa.

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No caso da Ásia, Ferreira afirma que a região é muito forte para o mercado de cosméticos e que a expansão da Natura para o continente poderá contar com o conhecimento das outras empresas do grupo – The Body Shop e Aeosop – já instaladas no local.

“Temos gente do grupo que já tem presença bem estabelecida há muitos anos na Ásia e que pode nos ajudar se esse for nosso plano”, disse.

Emissão – Nesta semana, o conselho de administração da Natura aprovou a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures em sua nona emissão, com recursos a serem usados para refinanciamento de dívidas da companhia de cosméticos.

A emissão será realizada em três séries, com data de 21 de setembro e vencimentos entre dois e quatro anos.

De abril a junho, a Natura teve lucro líquido de R$ 31,8 milhões de reais, queda de 80,5% ante um ano antes. O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado subiu 12%.

Já a margem recuou 4 pontos percentuais, para 10,8% no segundo trimestre. (Reuters)

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