99 vai dobrar número de cidades atendidas em MG

Ao comemorar um ano de operação em Minas Gerais, a 99 – empresa de mobilidade urbana que integra a gigante chinesa Didi Chuxing, vai praticamente dobrar o número de cidades atendidas no Estado.

Ontem, foi aberto o cadastro de motoristas em mais 17 cidades: Alfenas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha (Sul de Minas), Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Itabira, Ouro Preto, Sete Lagoas (região Central), Divinópolis, Pará de Minas (Centro-Oeste), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Ipatinga (Vale do Aço), Montes Claros (Norte de Minas), Patos de Minas (Alto Paranaíba), Ubá (Zona da Mata), Uberaba (Triângulo), que se somam às 19 já em operação no Arco Metropolitano.

De acordo com o gerente de operações da 99 em Minas Gerais, Danilo Mansano, para entender a dinâmica de uma cidade importante como Belo Horizonte é preciso ter um time dedicado naquele lugar. “Em um ano em BH tivemos muitas conquistas, já percorremos mais de 200 milhões de quilômetros em viagens. A cidade é o quinto mercado da América Latina para aplicativos de mobilidade e continua com viés de crescimento, por isso é tão importante termos uma base aqui. A expansão é algo que planejamos com cuidado”, explica Mansano.

O aplicativo, fundado em 2012, opera em 500 cidades, tem cerca de 300 mil motoristas cadastrados e 14 milhões de passageiros. Atualmente são três tipos de serviços: 99 Pop, categoria de carros particulares presentes em mais de 40 regiões metropolitanas e grandes cidades; 99 Taxi, categoria que cobre todo o Brasil; e o 99Top, serviço premium de táxis de luxo oferecido em São Paulo.

Para atrair os motoristas a 99 pratica taxas de 4,99% e o pagamento do valor da corrida em até 48 horas no Cartão 99, além de recursos de segurança para proteger passageiros e motoristas. “Nossa missão é ser a melhor opção para o passageiro – o que inclui preço, segurança e disponibilidade – e a mais rentável para o motorista. Hoje 60% das nossas viagens começam ou terminam em regiões que não são consideradas as mais ricas da cidade. Trabalhamos o tempo todo para compreender a cidade e nos colocarmos com uma opção que melhora a vida das pessoas”, destaca o gerente de operações da 99 em Minas Gerais.

Com equipes de desenvolvimento em Pequim (China), na Califórnia (EUA) e em São Paulo, a empresa busca o desenvolvimento tecnológico para ser aplicado e reconhecível no mundo todo e ao mesmo tempo desenvolver funcionalidades e interfaces que façam sentido e facilite a integração com os mercados locais. A equipe baseada na China se dedica com mais intensidade aos desafios globais. A Califórnia foi escolhida por reunir o maior volume de programadores do mundo e São Paulo atende o mercado brasileiro. Existe uma série de desenvolvimentos feitos em conjunto pelas três bases.

“Cada lugar tem características próprias. Enquanto aqui temos duas categorias no aplicativo (táxi e carro particular), na China são 12. Existe uma em que você chama um motorista particular para guiar o seu carro. Ele chega até você usando um patinete elétrico. No Brasil, por exemplo, a variedade de meios de pagamento é importante. Precisamos pensar localmente também no que tange à regulamentação, que é feita, em grande parte, em nível municipal”, afirma o executivo.

Segurança – Outro ponto sensível que exige esforço e investimento da 99 é a segurança. Candidatos a motoristas passam por uma triagem que inclui a verificação de documentos e antecedentes junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e a mais de 40 tribunais de justiça brasileiros. O aplicativo está desenvolvendo um sistema de reconhecimento para garantir que o motorista que está no carro é realmente a pessoa cadastrada. Também existe um mapeamento de zonas de risco. Quando um carro entra em uma delas, a viagem passa a ser acompanhada remotamente por um profissional que entra em contato tanto com motorista quanto com o passageiro para verificar a situação.

“Queremos que o carro da 99 seja o lugar mais seguro para motorista e passageiro. Um dos diferenciais dos aplicativos é que toda viagem é monitorada. Nós tomamos esse cuidado em relação às zonas de risco. Uma boa dica, especialmente para as mulheres, é que o usuário compartilhe a sua rota com alguém de confiança. Assim ele é duplamente monitorado”, pontua Mansano.