Aumento médio chegou a 0,95% na semana passada
Ribeirão Preto – O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 24 estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Apenas no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina houve recuo entre as semanas.
Na média nacional, os preços médios avançaram 0,95% entre as semanas, de R$ 4,652 para R$ 4,696. Em Minas Gerais houve aumento no preço médio da gasolina de 0,51%, de R$ 4,931 para R$ 4,956 o litro. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina subiu 1,40% na semana passada, de R$ 4,414 para R$ 4,476, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 5,036 para R$ 5,056, em média, alta de 0,40%.
Etanol – Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 19 estados brasileiros e do Distrito Federal na semana passada, também segundo levantamento ANP. Em outros seis estados houve queda e no Amapá os preços ficaram estáveis.
Na média dos postos brasileiros pesquisados, houve alta de 1,20% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 1,67% sobre a semana anterior, de R$ 2,641 para R$ 2,685 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 12,20% nos postos paulistas. São Paulo teve as maiores altas percentuais do etanol na semana e no mês entre todas as unidades da federação.
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Além de São Paulo, no período de um mês os preços do etanol subiram em 18 estados e no Distrito Federal e caíram em seis unidades da federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação nos preços há um mês e, por isso, não há base de comparação com a semana passada. Alagoas registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 2,76%, e também o maior recuo mensal, com 2,89%. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 9,31% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, no Rio Grande do Sul. Apesar da disparada nos preços, São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,685 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,043 o litro.
Competitividade – Os preços médios do etanol permanecem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do País – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O uso do biocombustível é também favorável ao consumidor do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 58,37% do preço da gasolina; em São Paulo por 59,99%; em Goiás em 59,96% e em Minas Gerais a 60,86%. No Paraná a paridade está em 64,48%, no Rio de Janeiro em 67,11% e no Distrito Federal em 68,03%.
Com 70,22% de paridade e seguidas quedas nos preços, o etanol em Alagoas caminha para ter vantagem sobre a gasolina. Na média brasileira, a paridade é de 61,01% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,10% para o preço do etanol. (AE)
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