Agronegócio

Agroamigo do Banco do Nordeste aplicou R$ 3,3 bi na agricultura familiar de MG

As condições socioeconômicas dos clientes foram beneficiadas com o programa
Agroamigo do Banco do Nordeste aplicou R$ 3,3 bi na agricultura familiar de MG
Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil

O programa de microcrédito rural do Banco do Nordeste (BNB), Agroamigo, que foi lançado há 19 anos, já auxiliou a agricultura familiar de Minas Gerais com R$ 3,3 bilhões ao longo do período, valor que representa 9,43% do total investido.

Além do Estado, em números totais, o projeto ultrapassou a casa dos R$ 35 bilhões aplicados na região Nordeste e em áreas do estado do Espírito Santo. O aporte ajudou 2,9 milhões de produtores rurais por meio de 7,6 milhões de operações.

Além de contribuir para o trabalho dos empreendedores rurais, o Agroamigo estimula a inclusão financeira dos clientes, ao mesmo tempo, em que mantém uma adimplência de 97%. Somente no ano passado, os contratos firmados com mulheres superaram o volume de financiamentos com homens.

Em 2023, o Agroamigo se tornou o maior programa do segmento na América do Sul, com cerca de R$ 5,67 bilhões contratados. Segundo dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste, (Etene), o valor resultou em uma elevação de R$ 2,12 bilhões para a massa salarial, R$ 13,7 bilhões no valor bruto da produção, R$ 7,7 bilhões adicionais para a economia do Nordeste e R$ 1 bilhão na arrecadação tributária.

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“O programa tem ajudado a transformar a realidade da agricultura familiar na nossa região, promovendo desenvolvimento econômico, inclusão social e financeira. A trajetória do Agroamigo reflete o compromisso do BNB com a melhoria da qualidade de vida dos pequenos produtores e a sustentabilidade do meio rural”, ressalta o presidente do BNB, Paulo Câmara.

Segundo o superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB, Luiz Sérgio Farias Machado, a iniciativa do banco de fomento também atua no aprimoramento das finanças pessoais. “Percebe-se, entre os clientes do Agroamigo, a melhoria da renda e consequente diminuição da pobreza. Além disso, o programa contribui para a redução do êxodo rural”.

Ainda de acordo com Machado, quanto maior o tempo de adesão das famílias ao projeto, maiores são as melhorias nas condições socioeconômicas, uma vez que, segundo um estudo realizado pela instituição de fomento, 95,6% dos novos clientes afirmaram que sua renda aumentou, já os associados com mais de cinco anos no programa, fazem o percentual elevar para 99,3%.

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