Agronegócio

Agronegócio brasileiro soma 525 aberturas de mercado desde 2023

Últimas negociações foram com Marrocos, Iraque, Singapura e Argentina, Confira também outros destaques do Agronegócio
Agronegócio brasileiro soma 525 aberturas de mercado desde 2023
Foto: Divulgação Mapa

O agronegócio brasileiro alcançou 525 aberturas de mercado desde o início de 2023. As últimas negociações foram com Marrocos, Iraque, Singapura e Argentina, segundo informações do Mapa. No Marrocos, no Iraque e em Singapura, as autoridades aprovaram a exportação brasileira de feno. Insumo para alimentação animal, o produto é especialmente relevante em mercados e cadeias pecuárias dependentes de oferta regular de forragens.

Em 2024, as exportações brasileiras para esses destinos somaram cerca de US$ 3,8 bilhões, com destaque para o Iraque, principal comprador (US$ 1,78 bilhão). Em relação à Argentina, as autoridades fitossanitárias aprovaram a exportação de bulbos de cebola do Brasil. O país vizinho importou mais de US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários brasileiros, principalmente cacau e seus produtos, café e carnes em 2025.

Veja, a seguir, outros destaques do Agronegócio:

Novo curso da Ufla: Gestão do Agronegócio

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) passa a ofertar, a partir do primeiro semestre letivo de 2026, o curso de Bacharelado em Gestão do Agronegócio, ampliando a atuação na formação de profissionais voltados ao setor agropecuário.

Entre os novos cursos anunciados recentemente pela universidade, este será o primeiro a abrir vagas já em 2026/1, com ingresso pelo Sisu e pelo Processo de Avaliação Seriada (PAS Ufla). Com duração de três anos e regime anual de entradas, o curso foi estruturado para oferecer uma formação que articula gestão, tecnologia e sustentabilidade. Mais informações estão disponíveis em uflabr/cursos.

Suínos: exportação, produção e preços devem seguir firmes

Após o bom desempenho registrado em 2025, a suinocultura brasileira mantém projeções otimistas para 2026. A ampliação da demanda externa somada ao crescimento moderado da produção e à manutenção de preços firmes devem assegurar margens atrativas ao longo do ciclo. Cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, indicam cerca de 1,44 milhão de toneladas de carne suína embarcadas no próximo ano, o que representaria alta de 6,3% sobre 2025.

Esses números podem, inclusive, melhorar a posição do Brasil no ranking dos maiores exportadores mundiais da proteína – desde 2023, o País ocupa o 3º lugar, conforme dados do USDA. Segundo pesquisadores do Cepea, a expectativa é de abertura e consolidação de novos mercados, além da expansão do valor total exportado.

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