Agronegócio

Agronegócio mineiro registra um aumento de 8,1% nas exportações

Agronegócio mineiro registra um aumento de 8,1% nas exportações
Crédito: Paulo Whitaker/Reuters

As exportações do agronegócio de Minas Gerais seguem apresentando resultados positivos e puxadas, principalmente, pelo bom desempenho do café.

Ao longo do primeiro bimestre, os embarques do setor movimentaram US$ 1,13 bilhão, valor 8,1% superior ao de igual período do ano anterior. Já o volume exportado caiu 3,9%, com a destinação de 1,04 milhão de toneladas para o mercado externo.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), ao longo de janeiro e fevereiro, os produtos agrícolas e pecuários de Minas foram destinados a 142 destinos diferentes.

Entre os principais parceiros comerciais estão os Estados Unidos, que responderam por 15,5% das compras, a Alemanha (11,9%), a China (11,8%), a Bélgica (7%) e o Japão (5,9%).

Além disso, no primeiro bimestre, as exportações do agronegócio responderam por 25,2% dos embarques totais feitos por Minas Gerais.

Em relação às importações do setor, foi verificado aumento de 30,2% no valor movimentado, que chegou a US$ 154,5 milhões. O volume importado caiu 0,7%, somando 126,9 mil toneladas.

Com o resultado, a balança comercial do agronegócio mineiro encerrou o período positiva. O saldo ficou em US$ 974,3 milhões, 5,2% superior aos US$ 914,1 milhões registrados em igual intervalo de 2020.

Produtos – Ao longo do primeiro bimestre deste ano, o café, principal produto da pauta exportadora do agronegócio mineiro, respondeu por 60,7% dos embarques. Ao todo, as exportações movimentaram US$ 684,7 milhões, valor 13,8% superior aos US$ 601,7 milhões registrados em igual período de 2020. Em volume, a alta foi de 17,6%, somando 305,3 mil toneladas exportadas.

No grupo das carnes, que respondeu por 11,9% dos embarques, foi verificada queda de 1,8% no faturamento (US$ 134,4 milhões) e alta de 12,8% nos volumes, que somaram 45,6 mil toneladas.

Os embarques de carne bovina recuaram 6,1% em valor, que ficou em US$ 97,9 milhões. Foram exportadas 22,4 mil toneladas, volume 2,7% menor que o exportado anteriormente.

A comercialização de carne suína também foi menor. Foram exportadas 1,9 mil toneladas, queda de 35,2%. O faturamento recuou 37,4%, encerrando o período em US$ 3,6 milhões.

Já as exportações de carne de frango cresceram 23,2% em receita, e alcançaram US$ 31,4 milhões. O volume embarcado, 20,5 mil toneladas, cresceu 48,5%.

Ao longo de janeiro e fevereiro, o complexo sucroalcooleiro registrou resultados negativos. As exportações do grupo caíram 11,3% em faturamento e 13,2% em volume, gerando uma receita de US$ 101,1 milhões e embarque de 338,7 mil toneladas.

Os embarques de soja também retraíram. A queda no faturamento foi de 62,4% com a movimentação de US$ 22,7 milhões. Foram embarcadas 41,6 mil toneladas, queda de 71,8%. O atraso no plantio e, consequentemente, na colheita são fatores que explicam a queda, já que a oferta da oleaginosa está restrita desde o ano passado.

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