Agronegócio

Baixo carbono é priorizado pela Embrapa

Baixo carbono é priorizado pela Embrapa
Programa Soja Baixo Carbono (SBC) disponibilizará parâmetros científicos para que o sojicultor brasileiro tenha como certificar a oleaginosa | Crédito: Ueslei Marcelino/Reuters

A Embrapa, ao longo de 2020, fortaleceu a atuação voltada à agricultura de baixo carbono. Além das tecnologias já conhecidas, como a fixação biológica de nitrogênio, sistema de plantio direto e tratamento de dejetos, a Embrapa está trabalhando com uma linha de carbono neutro ou baixo carbono que está avançando. Entre os produtos estão o leite e a soja

No ano passado, foi lançada a carne carbono neutro, junto a uma grande empresa de proteína animal. Agora, em 2021, foram iniciados estudos para a apresentação do leite de baixo carbono, que está sendo desenvolvido junto a uma multinacional do setor lácteo.

“Este é um projeto que está começando. Estamos estudando indicadores de sustentabilidade e a implementação de boas práticas que vão integrar o protocolo pioneiro no País. Estamos desenvolvendo uma calculadora para contabilizar a redução do carbono. Essa calculadora será específica para cada sistema de produção, seja ele o confinamento ou a pasto. Também será desenvolvida uma calculadora plus diferente para cada bioma brasileiro”, disse o presidente da Embrapa, Celso Moretti.

A expectativa é de que, com a tecnologia, o produtor de leite seja remunerado pela empresa ao demonstrar que está fazendo o leite de baixo carbono.

Outra cultura envolvida nos projetos de baixo carbono é a soja. Por já utilizar outras tecnologias que promovem a redução das emissões, a soja brasileira já é uma cultura de baixo carbono. Por isso, a Embrapa irá desenvolver o Programa Soja Baixo Carbono (SBC), que disponibilizará parâmetros científicos para que o sojicultor brasileiro tenha como certificar que a soja foi produzida com baixa intensidade de emissão de carbono e, assim, agregar valor ao produto nacional.

“Esse programa será um diferencial da soja brasileira no mercado mundial”.

Também foram iniciados estudos para o algodão e café de baixo carbono.

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