BDMG desembolsa maioria de recursos para cafeicultura mineira

No Dia Mundial do Café, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) já desembolsou quase a totalidade dos recursos liberados para o ano pelo Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Até agora, foram destinados, entre junho de 2022 e março de 2023, pouco mais de R$ 259 milhões. Os recursos vão contribuir para a estocagem e comercialização no ano-safra, que se encerra em julho.
Cooperativas, tradings e companhias de torrefação de todos os portes estão entre as beneficiadas pelas linhas de crédito. A cafeicultura é um dos principais vetores do agronegócio mineiro, responsável pela metade de toda a produção nacional do grão.
“Com o fundo, o banco consegue apoiar toda a cadeia produtiva, garantindo suporte a um segmento de tanta importância para a economia de Minas Gerais, cujas safras são destaque mundial”, diz o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto. “O fato de já termos conseguido encaminhar quase todos os valores indicados pelo Funcafé prova, mais do que a agilidade do BDMG, o seu compromisso em promover a economia mineira”.
O montante referente ao ano-safra atual já serviu para financiar a compra de 258 mil sacas de café. A maior parte seguiu para o Sul de Minas, destino de R$ 155,8 milhões, mais de 60% do total.
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Os recursos, porém, abasteceram todo o Estado. Com eles, a estimativa é que Minas alcance, neste ano, 27,5 milhões de sacas colhidas, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A quantidade corresponde a quase toda a produção do Vietnã, segundo país no ranking mundial de exportadores, atrás do Brasil.
A aquisição de financiamento pelo Funcafé, referente ao ano-safra 2022/2023, pode ser realizada até junho deste ano. No BDMG, são três linhas de crédito disponibilizadas.
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