Caso de “mal da vaca louca” é confirmado atípico

A análise do laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), no Canadá, confirmou, na noite de quinta-feira (2), que o caso isolado de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – ou mal da vaca louca – detectado no município de Marabá, no Pará, é atípico tipo H.
O caso da doença detectado no dia 20 de fevereiro em um único animal é mais comum em bovinos mais velhos e sem riscos para a cadeia produtiva e consumidores.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, imediatamente, iniciou a inserção das referidas informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades da China, principal compradora de carne bovina do País. Assim que for concluído o processo, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao gigante asiático.
A suspensão ocorreu por um protocolo de 2015 assinado pelos dois países que estabelece um autoembargo nas vendas à China quando uma nova ocorrência de vaca louca é identificada no Brasil.
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“Ressalto que a rapidez, a eficiência e a transparência solicitada pelo presidente Lula foi fundamental. Agradeço à nossa equipe e à do governador do Pará, Helder Barbalho, que nos permitiu uma atuação rápida desde a identificação do caso”, comentou Fávaro.
Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível. (Mapa)
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