Agronegócio

Colheita de café arábica da Cooxupé supera os 80% e eleva perspectivas da safra 

Por outro lado, a combinação de uma colheita acelerada e a pressão nos preços de café cria um cenário desafiador para os produtores
Colheita de café arábica da Cooxupé supera os 80% e eleva perspectivas da safra 
Foto: Adobe Stock

A safra de café arábica em Guaxupé e região superou os 80% de colheita, segundo a Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé). Até o último dia 11 de agosto, 81,94% da área está com a colheita em dia. No entanto, a combinação de uma colheita acelerada e a pressão nos preços de café cria um cenário desafiador para os produtores. Enquanto a Cooxupé comemora o avanço na colheita, é necessário cautela para aproveitar as oportunidades e garantir margens favoráveis.

A otimização do processo de colheita e pós-colheita, aliada a estratégias inteligentes de comercialização, se tornam fundamentais para enfrentar os desafios do mercado. Acompanhar as tendências e estar preparado para tomar decisões ágeis e assertivas é essencial para maximizar os resultados econômicos durante essa safra de café.

Comparado ao mesmo período do ano passado, a colheita do tipo arábica está ocorrendo de forma mais rápida, com um aumento de 2,1% na área de atuação da Cooxupé. A região de São Paulo, entretanto, é a mais avançada, com 89,59% de colheita. Em seguida, aparece a região das Matas de Minas com 87%, o Sul de Minas Gerais com 84,86% e o Cerrado Mineiro com 75,70%. 

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Tempo seco e cotações no mercado financeiro

Com a previsão de tempo seco nos próximos dias, os trabalhos no campo devem ser acelerados para a reta final. Já as boas condições climáticas favorecem o processo de pós-colheita, aumentando as expectativas em relação à qualidade da safra. Enquanto isso, o mercado de café enfrenta uma pressão nos preços devido à colheita sem grandes problemas no Brasil. 

Com uma oferta mais expressiva prevista para os próximos meses, as cotações na Bolsa de Nova York (ICE Future US) recuaram mais de 20% desde o início da safra brasileira. Os produtores, ainda lidando com custos de produção elevados, estão optando por não fechar negócios e aguardar por preços mais atrativos.

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