Agronegócio

CURTAS AGRONEGÓCIO | 19/03

CURTAS AGRONEGÓCIO | 19/03
Crédito: Fabiano José Perina

Algodão agroecológico no Cerrado mineiro

Cotonicultores da região Noroeste de Minas Gerais começam a receber, na semana vindoura, as primeiras capacitações e treinamentos para incorporação das tecnologias, produtos e processos gerados pela pesquisa para manejo em lavouras de algodão agroecológico. As atividades serão concentradas nos municípios de Riachinho e Arinos, beneficiando, inicialmente, agricultores de Bonfinópolis, Dom Bosco, Natalândia, Santa Fé de Minas e Uruana de Minas.

Segundo Felipe Macedo Guimarães, analista do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologias da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB), a ideia inicial é que os cotonicultores mineiros experimentem a cultivar 416 de algodão branco, desenvolvida pela estatal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), identificada por suas características agronômicas que poderão melhor se adaptar àquela região.

A iniciativa conta com a parceria com o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), que, desde 2019, vem fomentando o resgate do cultivo dessa fibrosa em bases ecológicas no Noroeste mineiro. “O projeto terá duração inicial de dois anos e nosso trabalho será realizado tendo como base a implantação de Unidades de Aprendizagem e Pesquisa Participativa, as chamadas UAP’s, para viabilizar soluções tecnológicas para o desenvolvimento da cadeia do algodão agroecológico no Cerrado do Noroeste de Minas”, detalha Macedo.

Fertilizantes de resíduos orgânicos

A JBS, maior produtora global de carnes, começou a produzir fertilizantes a partir de resíduos orgânicos de suas operações e matérias-primas minerais, informou a empresa, na sexta-feira (18), em movimento que marca a entrada da companhia no segmento de insumos agrícolas.

A fábrica em Guaiçara (SP), cuja construção foi anunciada em meados de 2020, terá capacidade para fabricar 150 mil toneladas por ano em produtos e amplia a atuação da JBS na chamada “economia circular”, como parte dos planos de melhor aproveitar resíduos das operações.

Ao usar como matéria-prima 25% do resíduo orgânico gerado nas operações, a Campo Forte, unidade de fertilizantes da JBS, “garante uma destinação correta e um menor impacto ambiental para esses insumos”, enquanto a empresa aproveita uma oportunidade de mercado, considerando que o Brasil depende fortemente de adubos importados. (Reuters)

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