CURTAS AGRONEGÓCIO | 30/06

Sicredi anuncia R$ 56 bilhões
O Sicredi afirmou ontem que disponibilizará mais de R$ 50,6 bilhões aos produtores rurais no âmbito do Plano Safra 2022/2023. O valor previsto pelo Sicredi representa um aumento de 33% em relação ao concedido no ano-safra anterior. A expectativa do Sicredi é disponibilizar R$ 27,6 bilhões para operações de custeio, R$ 11,1 bilhões para investimentos e R$ 1,5 bilhão de reais para comercialização e industrialização. Além desses valores, a projeção do Sicredi é conceder R$ 10,4 bilhões por meio de Cédulas de Produtor Rural (CPR). Com foco em atendimento aos pequenos e médios produtores, serão disponibilizados R$ 10,5 bilhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), volume 41% maior do que o verificado no ano-safra passado, e 9,6 bilhões de reais via Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), alta de 43%, segundo a instituição financeira. O Sicredi disse que já está recebendo as propostas de financiamento para o Plano Safra 2022/2023, que vai até o final de junho do próximo ano.
Atraso histórico na cafeicultura
A colheita de café de cooperados da Cooxupé havia atingido 19,16% do total projetado até 24 de junho, ante 22,17% na mesma época no ano passado e 29,10% em 2020, informou ontem a maior cooperativa de cafeicultores do Brasil. O índice indica a colheita mais atrasada pelo menos desde 2017, para esta época, conforme dados da cooperativa. Na comparação com a semana anterior, os trabalhos avançaram 5,66 pontos percentuais. Entre as regiões que a Cooxupé atua, produtores do Sul de Minas Gerais tinham colhido 23,98%; 16,44%, em São Paulo; enquanto no Cerrado mineiro, apenas 10,22%. Na véspera, a Cooxupé afirmara que a qualidade da safra de café é “muito boa”, acrescentando que ainda é cedo para realizar uma análise sobre o volume colhido. O atraso, que se deve a uma maturação irregular e carência de mão de obra, está impactando o ritmo de embarques da safra nova do país, segundo a consultoria Safras & Mercado.
Epamig turbina piscicultura
O campo experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Leopoldina, na Zona da Mata, recebeu novos equipamentos para serem usados nas ações de piscicultura. O maquinário que inclui cilindro de oxigênio, roçadeira, microtrator, carreta e trincha agrícola vai atender ao Centro de Referência em Peixes Ornamentais de Água Doce que funciona na unidade. De acordo com informações da Epamig, o centro foi criado para apoiar, testar, treinar e desenvolver novas tecnologias e conta com a parceria de diversas instituições para o desenvolvimento dos trabalhos. Uma rede de pesquisadores, composta também por professores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), de Lavras (Ufla) e de Juiz de Fora (UFJF), foi criada e as pesquisas já começara. Os equipamentos foram adquiridos com recursos de R$ 103 mil de emenda parlamentar.
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