Agronegócio

Custo de produção por quilo vivo em Minas Gerais fechou 2023 em R$ 6,20

O valor verificado para o Estado é o mesmo de Santa Catarina
Custo de produção por quilo vivo em Minas Gerais fechou 2023 em R$ 6,20
Alimentação pesa mais no custo | Crédito: Asemg/HB Audiovisual/Divulgação

O custo de produção por quilo de suíno vivo em Minas Gerais encerrou 2023 em R$ 6,20, conforme estudos da Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias), da Embrapa Suínos e Aves. A maior parte do valor gasto é com alimentação: R$ 4,21. O valor verificado para o Estado é o mesmo de Santa Catarina.

O estado de Santa Catarina é usado como referência nos cálculos da Cias por ser o maior produtor nacional de suínos. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. No caso de Minas Gerais, o valor é a média do trimestre.

Apesar de o Índice de Custo de Produção de Suínos (ICPSuíno) apresentar elevação desde outubro, chegando a 354,90 pontos, os custos de produção baixaram no acumulado dos 12 meses de 2023 em 23,16.

No último mês de 2023, o aumento do ICPSuíno foi influenciado pelo custo da alimentação dos animais, que teve alta de 1,61% e um peso de 74,83% na composição do custo total. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em dezembro chegou a R$ 6,20, um aumento de R$ 0,08 por quilo vivo em relação a novembro.

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Apesar do ICPSuíno apresentar elevação desde outubro, chegando a 354,90 pontos, os custos de produção baixaram no acumulado dos 12 meses de 2023, com queda de 23,16%.

A Embrapa destacou que a mudança nos coeficientes técnicos realizada em janeiro de 2023 foi responsável por uma redução de 16,2 pontos percentuais no ICPSuíno.

Frango

A empresa de pesquisa também divulga o IPCFrango. Nesse caso, o custo de produção de frangos de corte calculado foi de R$ 4,41, em dezembro passado, no Paraná, que é o maior produtor nacional.

O aumento do ICPFrango no último mês de 2023 foi provocado basicamente pela variação de 1,65% com a alimentação das aves. No ano, teve redução de 20,33%. (Com informações da Embrapa)

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