“Grãos da História”: documentário filmado em Machado retrata o café

O documentário “Grãos da História”, que foi lançado em Machado, no Sul de Estado, é um grande resgate da história de vida de pessoas e famílias que formam a cadeia produtiva da bebida mais consumida no mundo depois da água: o café. Ele fala de gente, de fé, de trabalho, paixão e amor e foi exibido na Arena Zuza, no centro de Machado, em um telão montado pela prefeitura em um dia comemorativo: 24 de maio, Dia Nacional do Café.

A Serra da Conceição, em Machado; a Festa de Nossa Senhora do Café; a Fazenda Recanto; o centro da cidade e diversos personagens do cotidiano machadense são enfocados. Há imagens do armazém-indústria mais tecnológico do mundo quando o assunto é café: o armazém Eisa Interagrícola. O documentário também revela a vida de personagens de Poço Fundo, Três Corações, Lavras e São Sebastião da Grama (SP), região vulcânica, na divisa com Poços de Caldas. O documentário mostra a ciência e a tradição no mundo dos cafés, a simplicidade e a alta tecnologia, a origem do fruto – nas montanhas da África – a adaptação das lavouras no Sul de Minas e a exportação para o mundo.

“Grãos da História” conduz o espectador, através dos olhos das pessoas que dedicam suas vidas ao café, desde os cafeicultores tradicionais até os especialistas renomados, às nuances e os desafios que moldaram a trajetória do café no Brasil. São histórias que revelam como essa bebida se tornou um símbolo de união, afeto e tradições, presente nas conversas compartilhadas em torno de uma xícara de café.

O cineasta Fábio Knoll entrou no mundo do manejo ecológico e do cuidado do solo, explorou as práticas sustentáveis que garantem a qualidade dos grãos e a preservação do meio ambiente. O solo fértil de Machado, que tem técnicas inovadoras, é fundamental para a produção de um café excepcional. O documentário é uma jornada que passa por plantações, montanhas, estradas de chão batido e asfalto, armazéns equipados com máquinas de alta tecnologia, pessoas simples, trabalhadores rurais e motoristas de caminhão. E revela que café é gente!

O documentário foi produzido pela Knoll Films com patrocínio da Eisa Interagrícola, através da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. A direção é de Eduardo Rajabally, a produção-executiva ficou a cargo de Reinaldo Lima e pesquisa e produção local são do jornalista Edelson Borges.

Após a exibição em praça pública, a produção ganhará legenda em língua inglesa para exibição em 40 países onde a Eisa está presente. Quem quiser assistir ao documentário é só pode acessar o seguinte Instagram: @graosdahistoria. Há um link que direciona diretamente para o filme.