Entidades estudam insumo para controlar cochonilha

A Embrapa Algodão e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) estão trabalhando em parceria para o desenvolvimento de um novo inseticida, a partir de sisal (Agave sisalana), para o controle de cochonilhas da palma forrageira e do algodoeiro no Semiárido brasileiro. Os trabalhos de pesquisa estão sendo conduzidos em áreas de campo e laboratórios das duas instituições, na cidade de Campina Grande, na Paraíba. O acordo técnico firmado no final do ano passado terá três anos de duração.
O pesquisador Everaldo Medeiros, da Embrapa Algodão, que coordena o projeto pela Embrapa, explica que as culturas tolerantes ao estresse hídrico, como a palma forrageira e o algodoeiro, têm sido essenciais para a manutenção dos rebanhos no Semiárido, com custos menores que os concentrados de grãos, produzidos no Cerrado do País, daí a importância do composto para a sustentabilidade dessas culturas.
“A palma forrageira tem sido a melhor opção para alimentar os rebanhos no Semiárido e o algodão é uma excelente fonte de proteína, que pode ser acrescentada à palma para suprir a deficiência de nutrientes”, diz.
Além de menor custo e tolerância à seca, a palma é rica em energia e tem boa capacidade de rebrota após o corte, como uma cultura que pode ser explorada por vários anos seguidos, possibilitando, quando em plantios adensados, maior eficiência no uso da terra. Apesar de possuir baixo teor de proteína, a palma forrageira possui altos teores de carboidratos totais, matéria mineral e umidade, características importantes na alimentação e hidratação dos animais devido à escassez hídrica.
O algodão também possui tolerância ao déficit hídrico, além de ser uma excelente alternativa como nicho de mercado orgânico e natural para complementação de renda do pequeno produtor. Além da produção de fibra, a sua integração permite a composição da fração proteica existente na biomassa do algodoeiro e a utilização da torta e farelo após o beneficiamento da pluma.
Segundo o entomologista Carlos Domingues, também da Embrapa Algodão, as principais pragas que atacam a palma forrageira e algumas espécies em algodoeiro são relacionadas a insetos sugadores, especialmente as cochonilhas. “A identificação dessas pragas e o seu controle químico são procedimentos trabalhosos e de altos custos. A busca de produtos fitoquímicos envolvendo compostos ativos inseticidas tem sido uma estratégia eficiente e com menor impacto para humanos, animais domésticos e meio ambiente”, afirma. (Com informações da Embrapa)
Ei, você sabe o que é Segurança Energética?
Segurança energética é a oferta e disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis, segundo a Agência Internacional de Energia. Porém, no Brasil, nossos diferentes modelos de fornecimento foram afetados pela pior seca (estiagem de chuvas) dos últimos 91 anos. Você sabe como isso afetou a sua vida?
O governo precisou adotar medidas administrativas que estimulam a consciência de consumo nas pessoas. Uma delas é a mudança nas regras de bandeiras tarifárias. E acredite, isso impactou a sua conta de energia de alguma forma. Porém, estamos vivendo um período de chuva após chuva desde o início de 2022. Isso indica que os reservatórios das hidrelétricas estão enchendo e o valor das bandeiras tarifárias pode ser reduzido?
Essa é a resposta que a Sociedade Mineira de Engenharia (SME), juntamente com o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, está em busca por meio de contato com referências do setor.
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