ExpoGenética reúne novidades para os pecuaristas

A 16ª edição da ExpoGenética 2023 –  maior feira de animais avaliados do Brasil – será realizada entre os dias 19 e 27 de agosto. Considerada uma das mais importantes feiras para a comercialização de reprodutores e material genético, o evento é uma oportunidade para que os pecuaristas conheçam os avanços e invistam no melhoramento genético do rebanho.

O avanço da genética é o principal caminho para tornar a produção cada vez mais sustentável, produtiva e lucrativa. A ExpoGenética será no Parque Fernando Costa, em Uberaba, na região do Triângulo.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, as expectativas em relação à ExpoGenética 2023 são positivas.

Na edição atual, serão realizados 23 leilões e shoppings. Ao todo, são 74 expositores, 38 pavilhões ocupados, 710 animais inscritos para apresentações, além de 94 técnicos de campos que estarão presentes ao evento. 

“A Expogenética é a maior feira de reprodutores realmente voltada para a comercialização de reprodutores e touros que vão produzir os bezerros de corte. O evento também é de atualização de todas as informações dos programas de melhoramento”.

Ainda segundo Cid, a feira é um momento importante para os pecuaristas por ser voltada para o mercado de reprodutores, para a produção de carne e para a troca de informações sobre o melhoramento genético.

“A feira vem se consolidando como grande referencial na comercialização de reprodutores, de genética pura, melhoradora, reprodutora de bezerro de corte no País”.

Mesmo enfrentando um mercado mais fraco para o boi gordo, que vem registrando queda nos preços, o presidente da ABCZ ressalta que o momento é oportuno para se investir em genética. Por isso, a expectativa é de crescimento dos negócios ao longo da feira. 

Cid explicou que, durante a Expozebu, houve uma valorização de todos os leilões em mais de 26%, o que mostra que a genética pura e melhoradora acelera os processos.

“Com a genética, é possível produzir mais carne e leite em menos tempo, ocupando menos espaço, o que é importante para a sustentabilidade. Hoje, independentemente do ciclo de alta ou de baixa da pecuária, o que conseguimos controlar da porteira para dentro são os nossos custos de produção. E a gente não consegue ser produtivo sem investir na genética melhoradora”.

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Ainda segundo o representante da ABCZ, no primeiro leilão da ExpoGenética, realizado no dia 16 de agosto, foi registrado um crescimento acima de 20% no resultado.

“Isso mostra que, independentemente do ciclo, os pecuaristas entenderam que para ter mais lucratividade tem que ter mais produtividade e investir em genética”.

A 16ª ExpoGenética tem como tema “Genética. Fenótipo. Avaliação”. O tema escolhido vem para reforçar a importância da feira como um dos principais eventos técnicos do setor.

Destaques da ExpoGenética

Entre os destaques da programação, serão apresentadas novidades referentes aos programas desenvolvidos, como o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), o Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens ( PNAT), o Zebu: Carne de Qualidade, além de outras ações, como rodadas de negócios, o 6º Encontro ABCZ Mulher e o Mérito ExpoGenética.

Outro destaque é a ExpoMaq, que compõe o evento e ocorre entre os dias 21 e 25 de agosto.  A terceira edição da Expomaq reunirá o setor de máquinas e implementos agrícolas.

O gerente Comercial da ABCZ, João Gilberto Bento, explica que a ExpoGenética  começa com 40 empresas com estandes fixos e reunindo as mais diversas tecnologias para variadas áreas como genética, trocos, serviços, balanças, ração, sal, entre outros. Além disso, também terão mais 17 empresas em estandes provisórios da ExpoMaq. 

Segundo Bento, os 17 estandes marcam o retorno da ExpoMaq.

“O projeto foi realizado em 2018 e 2019 e apresentou resultados muito positivos. Teremos no espaço máquinas e equipamentos de empresas consolidadas. A ExpoMaq vem trazer opções para complementar a genética. As tecnologias são voltadas para a produção de alimentos para rebanho, para o manejo, são complementares”, explicou.