Exportações do Brasil de genética avícola dobram de janeiro a maio

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações de genética avícola do Brasil (entre pintos de 1 dia e ovos férteis) totalizaram 12,5 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. O número supera em 103,4% o resultado registrado no mesmo período de 2022, que foi de 6,183 mil toneladas.
A receita acumulada pelas vendas internacionais de pintos de 1 dia e ovos férteis acumulam alta de 71,9%, com total de US$113 milhões neste ano contra US$65,7 milhões em 2022.
Considerando apenas o mês de maio, o Brasil exportou 2,388 mil toneladas de material genético avícola, volume 137,6% superior ao registrado no ano passado. Em receita, a alta é de 90,1%, com US$21,184 milhões gerados no quinto mês deste ano contra US$11,145 milhões no mesmo período de 2022.
Entre os principais importadores de genética avícola do Brasil estão México, com 7,998 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano (+314,2%); Senegal, com 1,392 mil toneladas (-38,5%); Peru, com 1,268 mil toneladas (+2663%); Paraguai, com 1,140 mil toneladas (+1,8%); Venezuela, com 235 toneladas (+1431%) e Arábia Saudita, com 204 toneladas (+31,6%).
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“Os países da América Latina assumiram o protagonismo entre os principais importadores brasileiros, graças às parcerias estabelecidas pelos produtores locais e as casas genéticas do Brasil, que se posicionaram como plataforma segura para o fornecimento de insumo genético às cadeias produtivas do continente. Espera-se que este ritmo de embarques se mantenha ao longo deste ano”, analisou o presidente da ABPA, Ricardo Santin. (Com informações da ABPA)
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