Fazenda Bioma Café lança programa para crianças conhecerem a produção
Com o objetivo de despertar a atenção das crianças e jovens e desenvolver o orgulho de pertencer ao universo do café, a Fazenda Bioma Café, com sede em Campos Altos, no Alto Paranaíba, lançou o programa Bioma Café com Futuro. No projeto, estudantes do Ensino Fundamental 1 e 2 são recebidos na unidade produtora, conhecem os processos produtivos e a importância dos trabalhos desenvolvidos.
Conforme a idealizadora e realizadora do programa Café com Futuro da Fazenda Bioma Café, Dora Conceição Xavier Serqueira Silva, com o projeto a ideia é mostrar para as crianças a importância da cafeicultura para a região, como o café é produzido e as práticas sustentáveis empregadas. Com o conhecimento, elas terão orgulho da atividade e, no futuro, poderão até mesmo se formar para atuar na produção do café.
“A ideia maior é que as crianças e os jovens sintam orgulho da região, da produção do café e que possam participar mais. Os estudantes que já visitaram a fazenda demonstraram muito interesse e foram bem participativos, querendo entender e aprender mais sobre o processo de cultivo do café”.
A expectativa é receber, nesta primeira etapa, em torno de 500 crianças. O projeto foi lançado em junho e seguirá até agosto, com visitas já confirmadas de estudantes das escolas estaduais e particulares de Campos Altos e cidades do entorno.
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No programa Bioma Café com Futuro as crianças do Ensino Fundamental 1 e 2 passam uma manhã na fazenda. No passeio elas visitam todas as etapas de cultivo do café. O roteiro começará às 8 horas, com uma visita guiada pela fazenda, com professores e colaboradores abordando questões sobre a história do café, importância da região, características da planta, como se faz a colheita e a rastreabilidade.
No final da manhã, as crianças participam de um piquenique no quiosque da fazenda com um bate papo sobre sustentabilidade com Claudia Leite, especialista em sustentabilidade e consultora da Bioma. Todos recebem certificados de conclusão de treinamento.
“Durante a visita as crianças conhecem a história do café, visitam o terreiro, o plantio e observam os frutos, principalmente, agora, que estamos na época da colheita. Elas também conhecem os processos de rastreabilidade e o laboratório onde aprendem a diferenciar os grãos. Há ainda visita à sala de troféus com todos os prêmios que conquistamos ao longo dos anos”, explica Dora.
Futuro do café
O sócio-proprietário da Fazenda Bioma Café, Flávio Márcio Ferreira Silva, ressalta que a iniciativa é importante para a formação dos jovens e para o futuro da cafeicultura.
“As crianças serão os precursores do futuro. O crescimento e desenvolvimento vêm da educação. Então, nada é mais justo e certo do que ensinar como é o processo da produção do café na região. É importante que as crianças tenham interação com o café e que possam aprender na prática é produzido. Muitas delas são filhos dos colaboradores e, com a visita, passam a ter ideia do trabalho dos pais e orgulho, já que são responsáveis por produzir um alimento que é consumido no Brasil e no mundo inteiro”, conta.
Ainda conforme Silva, o programa Bioma Café com Futuro será contínuo: “A região é muito grande na cafeicultura, mas às vezes, os jovens não sabem como é produzido o café no geral. Ao conhecer, no futuro, muitos podem despertar o interesse e trabalhar na agricultura”.
Safra 2025 na Bioma Café
A safra de café 2025 na Fazenda Bioma Café deve render em torno de 8 mil a 9 mil sacas de 60 quilos. Com manejo, profissionais dedicados, altitude e localização estratégica para o desenvolvimento da cultura, a expectativa é que cerca de 55% do volume total seja de grãos especiais.
A qualidade alta favorece a comercialização, assim, o café é vendido no Brasil para torrefadoras que buscam grãos especiais e exportado para os Estados Unidos, Canadá, entre outros destinos. “Além de exportarmos o grão, vendemos também para o mercado interno. O brasileiro está aprendendo a tomar o café especial e nossa intenção é trabalhar para aumentar o share dentro do mercado nacional”, explica Silva.
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