Femec deve girar mais de R$ 750 mi em negócios

A Feira do Agronegócio Mineiro (Femec) vai realizar sua 9ª edição este ano e traz como tema central o conceito “Agronegócio Sustentável Alimentando o Mundo”. Consolidada como um dos grandes eventos de Minas Gerais para comercialização de máquinas, equipamentos, implementos e insumos agrícolas, a Femec deverá movimentar mais de R$ 750 milhões em quatro dias de negócios, 22 a 25 de março, no Parque de Exposições Camaru, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

A feira atrai produtores rurais das principais fronteiras agrícolas, que vêm em busca de melhores condições para investir em maquinário e serviços destinados à produção agropecuária. No ano de 2019, a Femec recebeu cerca de 60 mil visitas e gerou movimentação financeira na casa dos R$ 450 milhões. O evento é realizado pelo Sindicato Rural de Uberlândia, com entrada e estacionamento gratuitos.

Um grande diferencial da feira é a participação das principais instituições financeiras do País, processando operações de crédito em estruturas montadas no próprio parque de exposições, o que agiliza em muito a aprovação de financiamentos no momento da compra. Para o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Thiago Silveira, a Femec é uma das melhores oportunidades para investimento na renovação de maquinário.

“A Femec é realizada por uma entidade que representa os interesses do produtor rural e reúne em um mesmo local as mais importantes marcas do setor”, afirmou. O presidente destaca ainda que os preços e as condições de financiamentos praticados na Femec são extremamente competitivos. “Aqui o produtor rural fará a sua melhor compra do ano”, destacou Silveira.

No viés da sustentabilidade, a feira apresentará, de forma pioneira, ensaios da eficiência agronômica do pó de basalto como remineralizador e corretor de solos. Conforme estudos já apresentados pela Prefeitura de Uberlândia, a composição mineral e as características físico-químicas do insumo encontrado em abundância na cidade e com qualidade evidenciaram a viabilidade de sua utilização para aumento da produtividade e na melhoria da qualidade do solo, atendendo a exigências de instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Atrações

Outra grande novidade para esta edição será o Pavilhão do Agronegócio, ambiente coberto e climatizado com mais de 4,5 mil metros quadrados, que receberá os principais players do mercado de insumos agrícolas, como sementes e defensivos. Serão realizados também painéis temáticos com participação de personalidades ícones do setor, como Marcos Fava Neves e Camila Telles, que debaterão temas da atualidade. A feira apresentará ainda o 2º Encontro de Mulheres Mineiras do Agronegócio, os Campos Demonstrativos de Sementes e Insumos, exposições e leilões de equinos e bovinos, o Feira de Touros e Fêmeas Pró-Genética e Pró-Fêmeas e a Arena Automotiva, com lançamentos das principais montadoras do País.

A modernização recente da agricultura brasileira já é uma experiência bem-sucedida de intensificação da produção agrícola. O principal indicador é a produtividade. O estudo “Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira”, elaborado pela Embrapa com sinais e tendências relacionados ao futuro da agricultura, mostra que em cada hectare se produz hoje no País três vezes mais grãos do que em 1975. A intensificação ajudou o Brasil a ter, atualmente, 66% de suas terras cobertas por vegetação nativa. As lavouras e florestas plantadas ocupam 9% do território nacional. Pastagens plantadas cobrem 13% e as pastagens nativas correspondem a 8% da área total do País. Agricultura e pecuária ocupam, somadas, 30% do Brasil.