Gripe aviária: há risco no consumo de carne de frango?

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (15) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais no Rio Grande do Sul. Mas, afinal, o brasileiro pode continuar consumindo carne de frango com segurança? O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) garante que o consumo não oferece risco. Segundo o ministério, a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos.
Risco de infecções em humanos pelo consumo de frango é baixo
“A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”.
Ainda segundo o Mapa, as medidas de contenção e erradicação do foco já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O Mapa também está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
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Ministério da Saúde: transmissão da gripe aviária entre pessoas não é sustentada
O Ministério da Saúde informa à população, em seu portal, que a Influenza Aviária (IA) é uma doença infecciosa que pode infectar aves e mamíferos, incluindo humanos, “pela exposição a aves infectadas ou ambientes contaminados”.
Segundo o ministério, “até o momento, dentro do que foi observado no mundo, o vírus da influenza aviária não infecta humanos com facilidade e, quando ocorre, geralmente a transmissão de pessoa a pessoa não é sustentada”.
O Ministério da Saúde chama atenção para o fato de que, geralmente, a influenza aviária ocorre “devido ao contato direto desprotegido (sem uso de equipamentos de proteção individual como luvas, roupas de proteção, máscaras, respiradores ou proteção dos olhos) com aves infectadas.
Prevenção e controle
Considerando que a forma de transmissão primária da IA para humanos se dá pelo contato direto ou indireto com aves infectadas (doentes ou mortas) ou suas excretas e secreções, o Ministério da Saúde informa que as principais medidas de prevenção ao contágio dizem respeito à restrição desse contato.
“Dada a extensão e frequência observadas de casos de influenza aviária em aves silvestres, o público em geral deve evitar estritamente o contato com aves doentes ou mortas, incluindo aves silvestres, e deve relatar a existência de aves mortas entrando em contato com as autoridades locais de meio ambiente, saúde ou agricultura”.
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