Inscrições para a Expoqueijo Brasil são prorrogadas até 9 de junho

As inscrições para o Concurso Internacional de Queijos Artesanais da Expoqueijo Brasil 2024 Araxá International Cheese Awards foram prorrogadas até domingo (9/6) e podem ser feitas pelo site. O evento será entre os dias 27 e 30 de junho, no Grande Hotel e Termas de Araxá, no Alto Paranaíba.
Além de competir pelo título de campeão, o produtor José Liberato de Sá Moraes, de São Sebastião do Rio Preto, na região Central de Minas, tem outras motivações para inscrever na disputa queijos de casca lavada e florida, com 30 dias a seis meses de maturação. “O primeiro motivo é fazer uma avaliação especializada da qualidade do nosso queijo. O segundo, comparar com colegas produtores. E o terceiro, como o nome do evento diz, expor o nosso produto para consumidores e mercados que se interessem, abrir fronteiras para a nossa produção”, afirma o produtor.
Para o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Thales Fernandes, a prorrogação das inscrições é também uma nova chance de o queijeiro agregar valor à sua produção, sob a chancela do julgamento de equipes gabaritadas. “O evento conta com um corpo de jurados altamente capacitado, que passa por treinamento de pesquisadores do Instituto de Laticínio Cândido Tostes, vinculado à Epamig. Isso faz dele ainda um concurso com metodologia genuinamente mineira, o que é motivo de orgulho para a Secretaria de Agricultura e o Governo de Minas”, diz o secretário.
Em 2024, a expectativa é de que pelo menos 1,1 mil queijos concorram às medalhas de ouro, prata e bronze nas cerca de 45 categorias e ao Super Ouro.
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Veterano
Produtor de queijos há quatro gerações, esta não é a primeira vez que José Liberato se inscreve no concurso internacional da Expoqueijo Brasil. No ano passado, ele estreou na competição e, embora não tenha conquistado prêmios, avalia que os resultados foram positivos.
“Na última Expoqueijo, dentro da categoria em que concorremos, com 97 participantes, ficamos em nono lugar. E no total geral, com 1,3 mil concorrentes, estivemos na 137ª posição. Apesar de não termos alcançado medalha, tivemos uma primeira participação muito honrosa”, explica.
Enquanto a premiação ainda é um sonho, ele já comemora os avanços conquistados pela sua produção. “Chegar a um queijo certificado, com todas as adequações sanitárias do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e o Selo Arte, não se consegue sozinho. Contei com o apoio da Emater-MG, com inspeções, sugestões das primeiras adequações e orientações sobre o projeto, e com a Secretaria de Agricultura, que nos acolheu com toda a paciência”, relata. (Seapa)
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