Balanço do Ministério da Agricultura revela três investigações por gripe aviária no País; uma delas, é de Minas Gerais

O Ministério da Agricultura e Pecuária está investigando três locais com suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, cujas doenças-alvo são Influenza Aviária e Doença de Newcastle, nos Estados de Minas Gerais, Ceará e Tocantins, ainda sem resultados laboratoriais conclusivos.
De acordo com o órgão, as cidades alvo de investigação são Sabará (MG), Salitre (CE) e Aguiarnópolis (TO). Todos procedimentos estão sendo realizados em galinhas, conforme o ministério.
Além disso, segundo o balanço do Ministério da Agricultura e Pecuária, duas investigações realizadas este mês tiveram resultado laboratorial positivo para vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, mas em nenhuma amostra foi detectada a Doença de Newcastle.
Do dia 18 de abril a 17 de maio, o ministério informa que foram realizadas 59 investigações, sendo 16 classificadas pelo médico veterinário oficial como casos prováveis da síndrome. Por isso, obrigatoriamente são coletadas amostras para diagnóstico laboratorial.
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Foco de gripe aviária foi identificado no RS
O Brasil registrou seu primeiro foco de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, IAAP) em uma granja comercial. O caso foi confirmado na quinta-feira, 15, em Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
“Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa”, informou o ministério.
A pasta declarou emergência zoossanitária no município de Montenegro por 60 dias em virtude da detecção do caso. O estado sanitário é válido para um raio de 10 km ao redor do foco detectado da doença. Outra portaria do ministério, de 4 de abril, estabelece o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional por 180 dias em virtude da detecção do vírus em aves silvestres.
Até o momento, estão suspensas as exportações de carne de aves e subprodutos do Brasil para China, União Europeia (UE), Argentina, Uruguai e Chile. A tendência é que Coreia do Sul, México, África do Sul e Rússia também embarquem compras do produto brasileiro.
Reportagem distribuída pela Estadão Conteúdo
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