Agronegócio

País reforça status de vigilância depois de casos na Argentina e Uruguai

País reforça status de vigilância depois de casos na Argentina e Uruguai
Crédito: REUTERS/James Akena

Diante da recente confirmação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – vírus H5N1) em aves silvestres na Argentina e no Uruguai, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, reforçou que o Brasil continua livre da doença, mas está aumentando o status de vigilância. 

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. “Estamos tomando providências preventivas, reforçando nosso sistema de vigilância nas fronteiras, mas garantindo que, por ora, o Brasil continua com status livre da gripe aviária”, disse Fávaro,  ressaltando que a doença não é transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.

Além do aumento das medidas de vigilância ativa, que inclui o fortalecimento da fiscalização pelo Mapa, destacou a importância da vigilância passiva, que é a comunicação da doença por produtores e pelos cidadãos que percebam sintomas em aves caseiras ou silvestres.  Ao perceber aves com sinais respiratórios nervosos e digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre, a informação deve ser feita imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou pela  internet na plataforma e-Sisbravet.

 “Temos um bom sistema de prevenção. Estamos preparados para continuar garantindo as nossas exportações e o status de um país que tem liderança regional na vigilância sanitária”, afirmou. 

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Até o momento, nenhum caso foi confirmado no Brasil. Recentemente, foram encontradas duas aves com sintomas no Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, mas após coleta e análises de amostras, foi descartada a hipótese de H5N1. As amostras são enviadas ao laboratório de referência em influenza aviária, o LFDA- SP, em Campinas, que é referência para a detecção da Influenza Aviária na América Latina, tendo confirmado casos em países vizinhos.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, informou que o risco mais alto e agudo da entrada da doença no País acontece até abril e maio, pois é relacionado à migração das aves. “Estamos passando pela fase aguda de risco de ocorrência, até elas voltarem à sua migração natural que ocorre todos os anos para o hemisfério norte”, disse.

O Departamento de Saúde Animal também está em contato em tempo real com as autoridades sanitárias dos países vizinhos. (Mapa)

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