Agronegócio

Região do Cerrado Mineiro lança três cafés com IGs

Região do Cerrado Mineiro lança três cafés com IGs
Crédito: Divulgação

A região do Cerrado Mineiro participou do IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, realizado nos dias 8 e 9 de dezembro em Brasília. O evento lançou o Selo Brasileiro de Indicações Geográficas, uma iniciativa liderada pelo Ministério da Economia, Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e conta com a parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Sebrae.

O superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, esteve presente, representando a região do Cerrado Mineiro, pioneira entre as indicações geográficas sendo a primeira Denominação de Origem para café no Brasil, e lançou três cafés de três torrefações diferentes com o Selo Brasileiro de Indicação Geográfica.

Os cafés são da cafeteria Dulcerrado, que é uma iniciativa da Expocaccer Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, em Patrocínio, que torrou um café de 90 pontos do cafeicultor Gabriel Nunes, uma referência em qualidade na região.

Este mesmo café foi também torrado pela Lucca Cafés Especiais, em Curitiba, e também recebe o Selo Brasileiro de Indicação Geográfica do Sul do Brasil. E mais uma marca, a Wolf, referência no segmento de cafés especiais de São Paulo, que também terá um café da região do Cerrado Mineiro com o Selo Brasileiro de Indicação Geográfica, produzido pelo cafeicultor Marcelo Urtado, com fazenda em Monte Carmelo.

“Acreditamos que esta iniciativa impulsionará a promoção do conceito de Indicações Geográficas junto aos consumidores, valorizando os territórios que obtiveram esta conquista, levando seus produtos com garantia de origem. No segmento café já somos 12 regiões com Indicação Geográfica e a origem é um fator essencial de escolha pelos consumidores”, destacou Tarabal.

Ele acrescentou que é preciso, então, que consumidores tenham acesso a produtos com garantia dessa origem, e, neste sentido, a proposta do Selo Brasileiro de Indicações Geográficas se alinha à estratégia do Selo de Denominação de Origem e traz uma nova abordagem, fortalecendo a promoção e proteção da origem. “Uma iniciativa que apresenta ganhos para toda a cadeia produtiva do café, além de todas as demais cadeias que abrangem as 88 indicações geográficas brasileiras”, explica.

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