Sistema de gestão agropecuária busca beneficiar o setor em Minas

Com o intuito de disponibilizar um serviço de administração agropecuária inovador para produtores rurais, empresas e profissionais do setor, o governo de Minas, por meio Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), firmou, nesta segunda-feira (26), um convênio com a Universidade Federal de Lavras (Ufla) para o desenvolvimento de novo sistema tecnológico.
Segundo o Ima, estão previstos investimentos de R$ 21 milhões ao longo do desenvolvimento da nova ação, que visa a criação de uma ferramenta para a gestão da defesa sanitária agropecuária estadual, que utilizará a Inteligência Artificial (IA) e estratégia de cruzamento de dados para realizar a identificação de pontos críticos em Minas Gerais.
O sistema de gestão agropecuária será composto pelos seguintes módulos:
- base de dados ambientais;
- monitoramento da área rural;
- rastreabilidade animal;
- informações georreferenciais;
- módulo de agrotóxicos;
- módulo administrativo-financeiro.
O uso do serviço poderá ser feito pelo aplicativo para smartphones, e por meio de acesso digital na internet e dependerá de cada perfil utilizado.
Segundo o diretor-geral do Ima, Antônio Carlos de Morais, a nova ferramenta vai garantir vantagens, tanto para os membros do instituto, quanto para os produtores rurais. “Esperamos mais agilidade e economia nas ações do Ima. Então, queremos levar o sistema para todas as propriedades agrícolas de Minas para que possamos fazer a defesa no menor tempo possível”, explica.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
De acordo com o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), o sistema vai contribuir para a garantia do controle sanitário vigente nos produtos do agronegócio, além de beneficiar a logística de transporte. “Poderemos saber se tem carga sendo transportada sem acompanhamento sanitário ou carga indo em direção a localidades que não foram declaradas para a autoridade sanitária, o que vai permitir uma fiscalização mais efetiva”, afirmou Simões.
No campo de monitoramento, as rodovias estaduais poderão ser supervisionadas para mitigar casos de ações ilegais e de doenças vegetais e animais, por meio de dados das câmeras de Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR).
Qualidade gera valor
Além das vantagens citadas, a ferramenta deve fomentar o uso de tecnologias no trabalho da economia estadual, expandir a oferta de empregos e renda para os mineiros.
Os benefícios da segurança sanitária também podem fazer com que o Estado se torne pioneiro nos mercados externos, uma vez que, ao garantir o cumprimento das regras de importação de produtos do setor, as mercadorias mineiras poderão ter maior valor agregado. (Com informações da Agência Minas)
*Estagiário sob supervisão da edição
Ouça a rádio de Minas