Vendas de flores devem crescer 10% no Dia de Finados

Datas importantes no calendário são sempre uma oportunidade de ampliar as vendas para o comércio nos mais diversos segmentos. Um exemplo disso é o próximo dia 2 de novembro, em que é celebrado o Dia de Finados. Diante disso, o movimento nos cemitérios torna-se mais intenso, assim como a ida às floriculturas como uma homenagem aos mortos. É aí que a produção e o comércio de flores se beneficiam. Neste ano, a expectativa do setor é um aumento de 10% nas vendas para o período frente a 2021, segundo a Cooperativa Veiling Holambra, um dos mais importantes centros comerciais e logísticos de flores e plantas da América Latina.

O diretor do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Renato Opitz, vê com otimismo o cenário deste ano para o segmento de floriculturas. “O mercado voltou à normalidade e, provavelmente, os consumidores vão voltar aos cemitérios após dois anos de pandemia, já que eles não puderam homenagear seus entes queridos. Então,  a expectativa é bastante positiva. E as principais flores que são levadas aos cemitérios são basicamente os crisântemos, que são flores tipo camomilas, margaridas e outras, e os kalanchoes, que fazem parte do gênero das plantas suculentas. Ambas são de fácil manutenção e manuseio”, afirma Opitz. 

Além dessas plantas e flores mais clássicas para a ocasião, antúrios e lírios da paz também estão na lista de produtos que vêm ganhando espaço no Dia de Finados, conforme aponta a Cooperativa Veiling Holambra.

Outros produtos que também se destacam na preferência do consumidor são alstroemérias e rosas, cujas vendas nas lojas acabam sendo impulsionadas por Finados. Mesmo não estando relacionadas diretamente à data, orquídeas e outras plantas de maior valor agregado registram aumento no volume de vendas nesse período.

Expectativas de recuperação

Dia de Finados foi uma celebração que sofreu bastante com a pandemia. Em 2020, houve uma regressão de 15% nas vendas e a comercialização registrada do período foi de cerca de 13 milhões de unidades. Já em 2021, o segmento conseguiu voltar ao patamar de comercialização de 2019. É o que mostra a Cooperativa Veiling Holambra.

Com relação às perspectivas de vendas para o fim de ano,  o diretor do Ibraflor também se mostra esperançoso. “Os produtores voltaram ao esquema de produção normal e as expectativas são muito boas para um mercado forte, consistente e bem positivo até o encerramento de 2022”, pontua Renato Opitz.