Cemig é opção de economia e competitividade no Mercado Livre de Energia

Um dos grandes marcos do setor elétrico brasileiro ocorreu ainda na década de 1990, com a celebração do primeiro contrato de comercialização no Mercado Livre de Energia. Criado no âmbito de um novo momento do setor, o ambiente especial permitiu que comercializadores e compradores passassem a negociar a energia elétrica livremente entre si, em conformidade à nova regulação nacional, mas se restringia a quem consumia mais de 500 kV.
Décadas depois, o país vem vivendo novos momentos históricos na área de energia com a abertura desse mercado. E a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), sempre atenta às transformações, acompanha cada movimento e não poupa esforços e investimentos para seguir na vanguarda e liderança do setor.
Entenda a diferença entre Mercado Livre (ACL) x Mercado Cativo (ACR)
O Mercado Elétrico Brasileiro é dividido em dois ambientes: Contratação Regulada (ACR) e Contratação Livre (ACL). No primeiro, as distribuidoras fornecem energia aos consumidores. O preço é regulado e residências e empresas pagam pelo consumo, pelas taxas e o valor de diferentes bandeiras tarifárias, no chamado mercado cativo. No segundo, o cliente com carga maior pode negociar livremente o contrato de fornecimento, podendo escolher de quem comprar.
Com a abertura do ACL, que ocorreu no início deste ano, todos os integrantes do chamado Grupo Tarifário A (todos consumidores atendidos em alta e média tensão) passaram a ser autorizados a negociar os preços e estabelecer contratos. Antes, o Mercado Livre era acessível apenas a consumidores de grande e médio porte, como indústrias e grandes shoppings, por exemplo.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Desde então, as migrações vêm batendo recorde mês a mês. No primeiro trimestre deste ano, segundo balanço mais recente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 5.360 novos consumidores aderiram ao ambiente não regulado, volume superior ao total de entrantes em todo o ano passado e também em 2022. E as migrações devem permanecer aquecidas, uma vez que 19,3 mil consumidores já informaram às distribuidoras sobre o desejo de migrar para o ambiente livre em 2024 e há 650 pedidos para 2025, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O que muda com o Mercado Livre de Energia?

Com tantas mudanças, as empresas de energia elétrica terão um relacionamento mais próximo com os clientes, ao mesmo tempo em que terão a necessidade de apresentar melhor as características e vantagens de seus produtos. Um dos benefícios oferecidos que mais chama a atenção dos gestores é o desconto no valor da fatura a partir de contratos de negociação de preços e prazos.
Mas, antes de escolher a empresa, é importante que os consumidores tenham em mente que essa seleção precisa ser feita com cuidado. É necessário optar por companhias com capacidade de atendimento comprovada, um ponto que se verifica a partir de vários fatores, como tempo de atuação, capacidade de geração própria e solidez de mercado.
Cemig se destaca no Mercado Livre de Energia
A Cemig é uma das mais fortes instituições para atendimento ao Mercado Livre de Energia. Maior Grupo Integrado de Energia do Brasil, com atuação nas áreas de Comercialização, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia, Distribuição de Gás Natural e de Energia Solar, a companhia mineira é também a maior provedora do país de energia elétrica para os clientes do mercado livre.
O gerente de Análise e Controle de Riscos de Energia da Cemig, Marco Aurélio Oliveira Dias, recorda a evolução do ACL no Brasil. Segundo ele, a primeira grande leva de migração dos consumidores A1, A2, A3 aconteceu em 2005. E, de lá para cá, muita coisa mudou e evoluiu. “Com a abertura agora em 2024 para mais clientes, as condições são ainda mais atrativas. Sem dúvida, isso vem chamando a atenção dos gestores, afinal o valor que antes era destinado à energia poderá ser investido em outras áreas, o que de certa forma ajudará a impulsionar as empresas”, avalia.
De fato. Grandes empresas já aderiram ao modelo e vêm tendo bons resultados. Nos primeiros três meses de 2024, os consumidores de pequeno porte, classificados como clientes varejistas para o setor elétrico brasileiro, representaram 72% do total das migrações ao ambiente livre.
Diferenciais competitivos
Com mais de 70 anos de experiência, a Cemig conta com um time dedicado ao atendimento aos clientes do Mercado Livre de Energia e mantém seu pioneirismo no setor ao ter lançado o primeiro e-commerce brasileiro para venda de energia. Confira alguns dos principais atrativos oferecidos pela empresa:
– Redução de até 35% no valor da fatura;
– Certificado de energia renovável;
– Contratação digital e facilitada.
“A Cemig segue atuante no Mercado Livre de Energia, com a mesma intensidade que tem lhe garantido a liderança desde meados dos anos 2000. Ao longo destes anos, temos firmado contratos de fornecimento de energia com alguns dos mais importantes clientes industriais do país, como a Usiminas, e grandes varejistas, como o Carrefour, o que consolida a Cemig como um dos grandes players do segmento”, revela o vice-presidente de Comercialização da Cemig, Dimas Costa. Itambé, Cinemark e ArcelorMittal são outros grandes exemplos de empresas que já fizeram a migração e estão colhendo os frutos do novo mercado.
O executivo reforça que “com a abertura do Mercado Livre de Energia para o modelo varejista, “os quase 200 mil potenciais clientes de todo país têm a oportunidade de contratar fornecimento de energia com garantia de qualidade, continuidade e significativos descontos nas faturas, aumentando a competitividade em sua área de atuação, além de permitir a realização de investimentos com o valor economizado na conta de energia”.
Como sua empresa pode aderir
As empresas interessadas em migrar ao ACL podem conferir nas próprias contas se pertencem ao Grupo Tarifário A e, em caso positivo, devem acessar o site da Energia Livre Cemig (energialivre.cemig.com.br) para realizar a cotação, simulação e a contratação do fornecimento de energia.
Para atender ao crescimento da demanda e ampliar as vantagens competitivas perante outros players do setor, a empresa está realizando o maior programa de investimentos da sua história. Totalizando R$ 35 bilhões até 2028, os aportes já iniciados reforçam a presença da empresa em Minas Gerais, com foco nas áreas de atuação da companhia, que são a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, distribuição de gás e energia solar.
O plano inclui o investimento de R$ 23 bilhões na área de distribuição. Entre as melhorias para os mais de 9 milhões de clientes da Cemig, estão, por exemplo, a construção de mais de 3,5 mil quilômetros de linhas de distribuição e de 200 subestações de energia, por meio do programa Mais Energia, iniciativa que está melhorando a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia.
Ouça a rádio de Minas