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Minas Gerais acelera pequenos negócios e gera empregos

Estado mantém políticas públicas que tornam o ambiente propício para os pequenos negócios, com resultados expressivos na geração de empregos e no fortalecimento de cadeias produtivas regionais
Minas Gerais acelera pequenos negócios e gera empregos
Entre janeiro e agosto deste ano, essas empresas foram responsáveis por mais de 67% dos postos de trabalho gerados no Estado FOTO: DIVULGAÇÃO / ASCOM SEDE-MG / VICTOR FAGUNDES

Minas Gerais reconhece a importância dos pequenos negócios para o desenvolvimento de sua economia e mantém políticas públicas que tornam o ambiente propício para estes empreendimentos, com resultados expressivos na geração de empregos e no fortalecimento de cadeias produtivas regionais.

Essas políticas públicas são voltadas para estimular a diversificação econômica e explorar os potenciais locais, permitindo que cada setor produtivo se desenvolva de acordo com suas características específicas. Entre as iniciativas de destaque estão o Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios (Cmon), os Arranjos Produtivos Locais (APLs) e o Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe).

Além disso, o Estado vem avançando na desburocratização do ambiente de negócios. Ao todo, Minas Gerais já conta com 463 municípios que aderiram à Lei de Liberdade Econômica por meio do programa Minas Livre Para Crescer, beneficiando mais de 11 milhões de cidadãos, o que representa mais de 55% da população mineira e 61% do PIB mineiro, segundo informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG).

Nos municípios livres, o tempo médio de abertura de empresas é de 16 horas, considerando o prazo de viabilidade e registro.

Cada uma dessas políticas desempenha um papel crucial na criação de um ambiente favorável para o crescimento dos pequenos negócios.

Um exemplo de como os pequenos negócios ajudam a impulsionar a economia do Estado está no mercado de trabalho. Entre janeiro e agosto deste ano, estas empresas foram responsáveis por mais de 67% dos postos de trabalho gerados no Estado. O saldo de empregos criados pelas micro e pequenas empresas em Minas Gerais, nos oito primeiros meses de 2024, chegou a 127.474 vagas, de acordo com dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Com grande participação dos pequenos negócios, Minas já superou mais de 924 mil empregos gerados nos últimos anos.

Cmon: abrindo portas para novos mercados

O Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios (Cmon) é uma iniciativa que tem transformado a relação entre os pequenos negócios mineiros e os grandes compradores. Por meio de rodadas de negócios presenciais e virtuais, a inciativa facilita o encontro entre fornecedores locais e grandes empresas de diferentes setores, promovendo uma troca direta.

Em 2024, o Circuito já percorreu nove cidades mineiras, incluindo Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros. Ao todo, 1.257 encontros de negócios foram realizados, gerando aproximadamente R$ 56 milhões em expectativas de negócios para os próximos meses.

Esses eventos são mais do que simples feiras de negócios; eles são um espaço onde a inovação e o empreendedorismo se encontram, abrindo caminho para que micro e pequenas empresas se tornem parte essencial das cadeias produtivas de setores variados, como supermercados e indústrias.

O diferencial do Cmon está na sua capacidade de preparar os empreendedores para essas oportunidades. Além das rodadas de negociação, o programa oferece capacitações em áreas estratégicas, como negociação, gestão financeira e inovação. Esses workshops fortalecem as habilidades dos participantes, aumentando suas chances de sucesso nas rodadas de negócios e no mercado em geral.

Além disso, a promoção do associativismo é um dos pilares do Circuito, incentivando os pequenos negócios a se organizarem em cooperativas ou associações, o que potencializa sua competitividade e capacidade de atender grandes demandas. A união de forças entre empresas locais não apenas melhora a eficiência na produção, mas também abre novos caminhos para a inovação e o crescimento sustentável.

Arranjos Produtivos Locais: a força da cooperação regional

Outro pilar fundamental das políticas públicas de apoio aos pequenos negócios em Minas Gerais é a política de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Com 71 APLs formalmente reconhecidos em 2024, esse modelo de cooperação produtiva se espalha por 339 municípios e envolve cerca de 140 mil empresas, além de 140 mil microempreendedores individuais (MEIs). Juntos, esses APLs geram aproximadamente 267 mil empregos diretos, criando uma teia de interdependência entre os setores produtivos e a economia local.

Os APLs são baseados no conceito de cooperação entre empresas de uma mesma região e setor, permitindo que elas compartilhem recursos, conhecimentos e oportunidades. Essa organização não apenas fortalece os pequenos negócios individualmente, mas também cria condições para que regiões inteiras se tornem mais competitivas em mercados regionais, nacionais e internacionais.

Um exemplo é o APL de Calçados de Nova Serrana, na região Centro-Oeste do Estado, que em 2023 atingiu o estágio Pleno, a mais alta classificação entre os arranjos produtivos do Estado. Esse reconhecimento é resultado direto de ações voltadas à inovação, capacitação e fortalecimento do associativismo, que têm impulsionado a indústria calçadista local a patamares de destaque no cenário brasileiro.

Com mais de mil empresas, o polo de Nova Serrana é responsável pela produção anual de mais de 100 milhões de pares de calçados e emprega cerca de 14 mil pessoas, sendo uma referência tanto no mercado nacional quanto internacional. Em 2023, o município foi responsável por 56% dos postos de trabalho gerados no setor calçadista, além de ser o maior exportador estadual do segmento, com cerca de 60% dos embarques dos calçados produzidos em território mineiro.

Mais um exemplo de sucesso é o APL de Eletrometalmecânica de Cataguases, na Zona da Mata, reconhecido em agosto de 2024. Através de incentivos como o acesso a linhas de crédito específicas, assistência técnica e capacitação tecnológica, esses arranjos têm promovido o crescimento de setores estratégicos para a economia mineira.

Entre as ações para apoiar o crescimento dos APLs está a Chamada Tríplice Hélice – Arranjo Produtivo Local, realizada em maio. A ação é uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O investimento na iniciativa é de R$ 10 milhões, em propostas submetidas por meio de parcerias entre as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação no Estado de Minas Gerais (ICTMG) e sociedades empresárias, startups e cooperativas inseridas em APLs mineiros.

Crédito do BDMG alimenta o empreendedorismo em Minas Gerais

A facilidade de acesso ao crédito também tem sido um fator decisivo para o sucesso dos pequenos negócios no Estado. Somente no primeiro semestre de 2024, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) liberou R$ 2,194 bilhões em financiamentos para micro e pequenas empresas, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento está alicerçado em ações para facilitar o acesso dos empreendedores aos recursos.

Em agosto, por exemplo, o banco de fomento anunciou a ampliação do prazo de financiamentos para 72 meses, anteriormente eram 48 parcelas. A condição é inédita para capital de giro e está disponível por tempo limitado a pequenos negócios localizados em todos os 853 municípios do Estado. Além disso, o contrato prevê uma carência de 12 meses para iniciar o pagamento, facilitando ainda mais a captação de recursos por parte do empreendedor.

O BDMG, no início deste ano, também reduziu em 0.5 ponto percentual a taxa de juros para a linha voltada para os pequenos negócios.

Fórum colabora na definição de estratégias e políticas para os pequenos negócios

O Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe) é uma parte importante no desenvolvimento de políticas de apoio aos pequenos negócios no Estado.

Com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte, o Fopemimpe atua em várias frentes para simplificar processos burocráticos, facilitar o acesso a mercados e ao crédito, incentivar a inovação tecnológica e promover políticas públicas alinhadas com as vocações regionais e o desenvolvimento das microrregiões de Minas Gerais. Entre suas principais funções estão a articulação entre diferentes órgãos governamentais e entidades de apoio, a promoção de políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos pequenos negócios e a adequação às diretrizes do Fórum Permanente Nacional para Micro e Pequenas Empresas.

Além disso, o Fopemimpe tem um Conselho Deliberativo formado por órgãos da administração pública e entidades que representam os pequenos negócios e realiza assembleias regulares para discutir e acompanhar a implementação de políticas de apoio.

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