Conteúdo Patrocinado

Minas Gerais avança como referência em inovação no Brasil

Nos últimos anos, os investimentos em inovação somaram R$ 1 bilhão por meio da Sede-MG e órgãos parceiros, como a Fapemig
Minas Gerais avança como referência em inovação no Brasil
Minas Gerais continuará a apostar na inovação como um instrumento de desenvolvimento econômico. Para os próximos anos, o plano é investir mais de R$ 1 bilhão FOTO: DIVULGAÇÃO / FAPEMIG / DIOGO BRITO

Minas Gerais se consolida como um dos principais polos de inovação do Brasil, atraindo investidores, pesquisadores e empresas que buscam um ambiente favorável para o desenvolvimento tecnológico. Um conjunto robusto de políticas públicas e incentivos financeiros tem impulsionado o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), destacando o mineiro entre os estados brasileiros no apoio ao empreendedorismo inovador.

Os investimentos públicos voltados à inovação vêm batendo recordes consecutivos. Nos últimos anos, as inversões somaram R$ 1 bilhão por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e órgãos parceiros e entidades, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Somente em 2023, mais de R$ 470 milhões foram destinados às áreas de CT&I.

Minas continua a apostar na inovação como um instrumento de desenvolvimento econômico. Para os próximos anos, o plano é investir mais de R$ 1 bilhão.

Esses recursos não são apenas uma injeção financeira, mas parte de uma estratégia ampla que engloba programas de incentivo à inovação em negócios de todos os portes, apoio a startups, centros de pesquisa e a inovação no setor público. O pacote inovação, anunciado em junho de 2024, inclui iniciativas que abrangem desde a formação de jovens talentos até o apoio à digitalização de pequenas e médias empresas.

Ecossistema mineiro

Minas Gerais abriga hoje um dos mais diversificados ecossistemas de inovação do Brasil. O estado é o primeiro em número de instituições de ensino superior federais e o segundo maior polo de startups do País, contando com uma ampla rede de incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos que proporcionam o ambiente ideal para o crescimento de empresas inovadoras. Com instituições de ensino superior de excelência e centros de pesquisa de ponta, que têm se tornado destaques no relacionamento com o setor produtivo, Minas forma uma base sólida de conhecimento e inovação, integrando o setor acadêmico ao produtivo.

Ao todo, são dezenas de incubadoras, venture builders e parques tecnológicos espalhados por diversas regiões do Estado, proporcionando uma rede capilarizada de apoio às iniciativas inovadoras. Essa estrutura facilita o desenvolvimento de projetos que vão desde a aplicação de inteligência artificial em máquinas de Raio-X até a melhoria da produção de alimentos, como a padronização da crocância na produção de pães.

Programas alavancam resultados

Entre os programas de maior destaque no Estado, o Compete Minas se consolidou como um dos mais importantes para alavancar a competitividade de empresas locais. Em sua terceira rodada, o programa superou expectativas ao receber 383 inscrições de projetos, o que representa um recorde. O foco é impulsionar projetos inovadores no setor produtivo, com a oferta de até R$ 4 milhões para cada iniciativa aprovada. O Compete Minas é dividido em duas chamadas:

  • Tríplice Hélice: para que Instituições de Ciência e Tecnologia desenvolvam projetos para empresas, startups, cooperativas e até mesmo Arranjos Produtivos Locais (APLs);
  • Empresas: Para que empresas, startups e cooperativas desenvolvam soluções tecnológicas.
  • Outro programa relevante é o HubMG GOV, considerado o maior na área de inovação aberta para o setor público da América Latina. Com um investimento de R$ 40 milhões, o projeto busca soluções para mais de 240 desafios enfrentados pela administração pública estadual, em áreas que vão desde a logística de órgãos de saúde até a inclusão de pessoas com deficiência. O programa permite que startups, empresas e cooperativas apresentem soluções tecnológicas que possam ser incorporadas pelo estado, tornando os serviços públicos mais eficientes e acessíveis.

Além disso, o Cidades do Futuro vem transformando a gestão pública municipal, ao apoiar prefeituras mineiras na adoção de tecnologias que aumentam a eficiência dos serviços oferecidos à população. O programa já conta com mais de 50 municípios participantes, impactando diretamente cerca de 2 milhões de cidadãos. Com foco na inovação tecnológica e na transformação digital, o Cidades do Futuro facilita a implementação de soluções de cidades inteligentes, melhorando a gestão pública local e promovendo a qualidade de vida nas regiões envolvidas.

Já o Vivência Universitária em Empreendedorismo e Inovação (Vuei) é voltado para estudantes de graduação e pós-graduação e visa estimular a criação de novos negócios e projetos de base tecnológica nas instituições de ensino superior de Minas Gerais. A iniciativa busca despertar o protagonismo dos jovens empreendedores, oferecendo um ambiente de pré-aceleração, incubação e diversas capacitações que fortalecem o ecossistema de inovação nas universidades.

O Pró-Inovação complementa o leque de incentivos, ao disponibilizar R$ 150 milhões em linhas de financiamento voltadas para micro, pequenas e médias empresas que desejam inovar. Esse programa se destaca por sua flexibilidade, oferecendo financiamento que abrange desde obras civis até a aquisição de equipamentos, software e capital de giro.

Inovação no agronegócio

O agronegócio é uma das mais importantes atividades econômicas de Minas Gerais, e a inovação é crucial para que o setor continue a crescer e mantenha sua importância no cenário global, principalmente diante dos desafios com as mudanças climáticas. Em meio a este cenário, o Estado mantém iniciativas para impulsionar as pesquisas neste ramo.

Entre as ações que podem ser destacadas está o Edital Alysson Paolinelli. Serão disponibilizados até R$ 25 milhões para projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na agropecuária. A iniciativa visa promover o aumento da produtividade, eficiência e sustentabilidade. A chamada recebeu 202 propostas.

Além de projetos em Minas Gerais, a chamada também incluiu o Rio Grande do Sul, como forma de ajudar o estado na recuperação da tragédia climática ocorrida neste ano.

Outra iniciativa do Estado é o Centro de Referência em Análise de Qualidade de Cachaça (CRAQC), inaugurado em maio na Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas. O laboratório vai permitir pesquisas para agregar valor à cachaça de alambique.

A estruturação do CRAQC contou com aportes de R$ 3,7 milhões, por meio de projeto aprovado pela Fapemig, que serão aplicados também em cursos de capacitação para os produtores de cachaça e compra de equipamentos.

Lembrando que Minas Gerais é o maior produtor nacional de cachaça de alambique. São
aproximadamente 350 cachaçarias e 2,2 mil marcas diferentes.

Futuro de Minas

Os resultados dessas iniciativas já são perceptíveis na economia mineira. Programas como o HubMG MPE, que conecta startups e empresas de tecnologia a micro e pequenos negócios,
estão promovendo a digitalização e a competitividade desses empreendimentos, fundamentais para o desenvolvimento regional. Além disso, a atração de centros de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e o apoio à instalação de empresas âncoras em setores estratégicos estão criando um ambiente favorável para o surgimento de novos negócios e a geração de empregos.
Os interessados em saber mais sobre essas iniciativas e participar dos programas de inovação podem acessar os sites da Sede-MG e da Fapemig.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas