MM Gerdau comemora o“Dia Mundial da Água”

Dando sequência à programação digital instaurada desde novembro de 2020 devido à pandemia da Covid-19, o MM Gerdau – Museus das Minas e do Metal convida o público a participar de atividades culturais que destacam o “Dia Mundial da Água”, além de iniciativas que reverberam a influência da diáspora negra na arquitetura e ocupação do espaço urbano.
Além de promover um interessante debate de interseção entre as áreas da tecnologia, artes e ciência, o MM Gerdau ocupa uma posição de prestígio como fomentador da programação cultural de Belo Horizonte. Para dar sequência a sua atuação neste sentido, o espaço realizará uma série de atividades ao longo de março, que convidam o público a reflexão profunda e questionadora do mundo contemporâneo.
Uma atividade de destaque para este mês será o bate-papo entre o fotógrafo Fernando Piancastelli e Luiz Ribeiro (jornalista e coordenador de Comunicação do Comitê CBH Rio das Velhas), focado na discussão a respeito do registro fotográfico feito por Piancastelli no rio Samburá. O encontro tem como objetivo ecoar e ressoar o Dia Mundial da Água – instituído pela ONU em 22 de março – e as consequentes discussões a respeito da conscientização sobre o uso responsável da água, assim como da conservação e desenvolvimento de recursos hídricos.
Embora pouco conhecido, o rio Samburá é, sem dúvida, um curso d’água de grande importância para o Brasil, já que ele é considerado nascente da bacia hidrográfica do São Francisco.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Diante da inexistência de material visual e informações de qualidade disponíveis, o fotógrafo belo-horizontino Fernando Piancastelli idealizou um livro que visa revelar o verdadeiro berço das águas do Velho Chico, sua importância cultural e ambiental, esclarecendo um equívoco histórico quando no século XVII foi determinada a localização da nascente principal do rio São Francisco em um local que hoje faz parte do Parque Nacional da Serra da Canastra – quando, na verdade, a nascente se encontrava no rio Samburá, aproximadamente 40 km em linha reta de distância daquele ponto, no município de Medeiros, planalto de Araxá.
Em fase de produção, o livro – cuja pesquisa, produção e texto serão de autoria do jornalista Luiz Ribeiro – será composto por imagens que retratam diversas paisagens, peculiaridades, pessoas, tradições culturais, mapas, histórias, entre outros pontos que estão inseridos na região e principalmente nos 147 km de extensão do rio Samburá, desde a nascente geográfica até a confluência com o Velho Chico.
O debate sobre as águas deve estar presente nas interseções de nosso dia a dia, nas perspectivas científicas, tecnológicas e artísticas e é por isso que o museu traz uma viagem fotográfica ao rio Samburá no próximo dia 11, às 19 horas, por meio de uma live no Youtube: https://www.youtube.com/user/MuseuMinasMetal.
Toda a programação do mês de março segue sendo realizada no meio digital devido ao fechamento do Museu motivado pela pandemia da Covid-19
Ouça a rádio de Minas