Economia

Abertura de empresas cresce 4,76% no Estado

Em 2022, foram 4,7% mais empreendimentos criados em Minas Gerais frente a 2021; extinções subiram 7,16%
Abertura de empresas cresce 4,76% no Estado
Para presidência da Jucemg, Decreto de Liberdade Econômica do governo de MG favoreceu | Crédito: Divulgação

O ano de 2022 foi marcado pelo aumento tanto na abertura como no fechamento de empresas em Minas Gerais na comparação com o ano anterior, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). No ano passado, 77.716 empreendimentos abriram as portas no Estado, total 4,76% maior frente ao resultado de 2021 (74.185). Foram 3.531 empresas a mais frente 2021 atuando no território mineiro no exercício passado. Embora positivo, a intensidade do crescimento foi menor quando comparado com o exercício de 2021. Naquele ano, a alta nas constituições foi de 32,37% na comparação com 2020.

No que se refere ao fechamento das atividades, a expansão foi de 7,16% no ano passado, com 46.554 empresas que deixaram de atuar no mercado. Em 2021, a Jucemg contabilizou 43.442 extinções de empreendimentos.

Para o presidente da Jucemg, Bruno Falci, o incremento no número de empresas abertas no ano passado no Estado foi impulsionado pelo ambiente favorável aos negócios em Minas Gerais, com a desburocratização de uma série de pontos com o Decreto de Liberdade Econômica. “Ele (governador) resgatou a economia no Estado de Minas Gerais”, diz.

O decreto estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica, além de dispor sobre a atuação do Estado como agente normativo e regulador. Uma das medidas é a simplificação. Com isso, documentos digitais passam a se equiparar aos documentos físicos para comprovação de direitos relacionados ao exercício de atividade econômica.

O presidente da autarquia afirma que uma grande empresa só se instala em determinado Estado se tiver segurança e um bom ambiente. Isso acaba criando uma onda positiva de crescimento, já que um empreendimento de grande porte faz com que uma série de outras empresas acabe optando pelo mesmo local para dar suporte, oferecendo produtos e serviços ao grande empreendimento.

Falci vê atualmente dois cenários distintos para os empresários. Para Minas, ele analisa o resultado da eleição do Executivo mineiro como reflexo da aprovação da gestão do governador Romeu Zema.

Racionalmente, o presidente da Jucemg avalia o momento como inseguro para mais investimentos dos empreendedores. “Essa incerteza, essa insegurança gera uma desconfiança do empresário”, analisa.

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