Ademilar Consórcio inaugura unidade na Capital

Parte do plano de expansão da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário, Belo Horizonte recebe a primeira unidade da empresa de venda de consórcio imobiliário em Minas Gerais. Localizado no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul da Capital, o empreendimento integra o projeto de ampliação da marca, que deve inaugurar mais uma unidade em Belo Horizonte até o próximo ano e já possui mais de 70 pontos de venda nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
O sócio da unidade da Ademilar em Belo Horizonte, Nilton Brandão, ressalta que o investimento em Minas é fundamental para a expansão nacional da empresa. Ele destaca que, além de um público adequado à estratégia da companhia, o projeto leva em conta o potencial do mercado mineiro, com a perspectiva de abrir um total de dez unidades na Capital e mais de 40 em todo o Estado no longo prazo.
“O poder econômico em Minas Gerais é muito forte, e nós queremos chegar nesse mercado e crescer mais ainda. A empresa tem acertado justamente nessa coragem e atitude para expandir suas lojas”, afirma.
Vantagens – A venda créditos para a aquisição de imóveis é um segmento que tem avançado no País, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), que apontam um crescimento de 29% nos últimos quatro meses. A Ademilar comercializou mais de R$ 1,4 bilhão em créditos de janeiro a junho deste ano, um aumento de 21,88% em relação ao mesmo período de 2018.
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Esses resultados positivos, na avaliação de Nilton Brandão, estão diretamente relacionados ao diferencial que o cliente tem ao comprar um imóvel por meio de consórcio. Segundo o representante da Ademilar em Belo Horizonte, a diferença de custos entre a aquisição por consórcio e por financiamento habitacional pode passar de 200%.
“Com um financiamento de imóvel, atualmente, a pessoa paga quase três vezes o valor que está adquirindo. Já no consórcio, a dívida é significativamente menor. Nossa função é colocar os recursos na mão das pessoas que querem comprar um imóvel de forma mais vantajosa”, diz.
Advogado especializado em direito imobiliário, Kênio de Souza Pereira destaca que o financiamento é o modelo mais tradicional no Brasil e que, apesar de imediato, tem um custo maior. Os juros nessa modalidade variam de 8% a 12% ao ano em média, além da Taxa Referência (TR). Somado a isso, as novas regras do Banco Central que entraram em vigor em janeiro deste ano preveem a autorização para que os contratos do Sistema de Financiamento Habitacional deixem de utilizar a TR, que, no período de janeiro a agosto de 2018, acumulou 0% e no ano de 2017, apenas 0,6%. Os bancos passam a utilizar qualquer índice que mede a inflação, podendo fazer com que a dívida do mutuário dobre.
Com uma taxa de administração corrigida somente pelo Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) ou pelo Custo Unitário Básico (CUB), o consórcio imobiliário é indicado para quem tem mais tempo para fechar o negócio. Além do menor custo que o do financiamento, Pereira pontua que o consórcio pode ficar mais atrativo por ser uma compra programada e pela possibilidade de antecipação para conseguir a carta de crédito sem depender do sorteio.
“Os juros do financiamento imobiliário são muito pesados, porque a base de cálculo é elevada, já que o valor do imóvel é alto. Quando a pessoa tem disponibilidade de fazer uma poupança forçada, pagando prestações de médio e longo prazo e visando a um custo menor, o consórcio é uma opção mais interessante”, avalia o advogado.
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