Economia

Aeroporto da Pampulha ganhará o projeto Cidade de Hangares

Projeto denominado Cidade de Hangares contará com áreas a partir de 4 mil metros quadrados no terminal
Aeroporto da Pampulha ganhará o projeto Cidade de Hangares
Hangares serão destinados a diversos tipos de negócios, como, por exemplo, manutenção de aeronaves, táxis aéreos e escolas de formação aeronáutica | Crédito: Divulgação

O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, ganhará um novo empreendimento do grupo CCR. A empresa, que assumiu as operações do aeroporto em maio deste ano, anunciou o Cidade de Hangares, projeto que tem como objetivo principal oferecer infraestrutura diferenciada e exclusiva para atender à demanda da aviação geral e executiva.

A iniciativa pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e potencializar as vocações das regiões onde o grupo atua. No Aeroporto da Pampulha, as áreas terão a partir de 4.000 metros quadrados e contarão, ainda, com uma pista de 2.364 metros de comprimento e operação 24 horas por dia e 7 dias na semana.

Segundo a companhia, a previsão da entrega dos lotes prontos para a construção dos hangares é em até 24 meses.  Ao todo, serão comercializados mais de 370.000 metros quadrados para exploração de diversos tipos de negócio: hangar privado; de empresa de manutenção aeronáutica; MRO de empresas aéreas; táxis aéreos e compartilhamento de aeronaves; escolas de formação aeronáutica; terminais de passageiros da aviação geral, entre outros.

O projeto Cidade Hangares inclui outros quatro aeroportos administrados pela companhia: Aeroporto Internacional de Goiânia (GYN), em Goiás; Aeroporto Internacional Afonso Pena – Curitiba (CWB) e Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu – (IGU), no Paraná; Aeroporto de Joinville (JOI) e o Aeroporto Internacional de Navegantes (NVT) em Santa Catarina.

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Investimento

O Grupo CCR arrematou o terminal em um leilão com um lance de R$ 34 milhões, em uma disputa com o Consórcio ASA, que ofereceu R$ 33 milhões. O lance mínimo era de R$ 9,8 milhões.

De acordo com o contrato assinado pela companhia com o governo de Minas Gerais, serão investidos R$ 151 milhões na ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura do espaço. Os recursos serão investidos ao longo dos 30 anos.

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