Economia

Aeroporto da Pampulha prevê alta de cerca de 14% no volume de voos em 2025

Ao longo de todo o ano passado, foram contabilizados mais de 56 mil pousos e decolagens no local
Aeroporto da Pampulha prevê alta de cerca de 14% no volume de voos em 2025
Foto: Diário do Comércio/Thyago Henrique

O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, popularmente chamado de Aeroporto da Pampulha, deve encerrar 2025 com um avanço de aproximadamente 14% na movimentação de aeronaves, superando a marca de 60 mil voos em 12 meses. A informação é do gerente do aeródromo, Maurício Alves, em entrevista ao Diário do Comércio.

Animado com a boa fase da instalação aeroportuária, ele afirma que o crescimento acumulado de janeiro a agosto de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024, foi superior a 13%. Nesse contexto, convém pontuar que, ao longo de todo o ano passado, foram contabilizados mais de 56 mil pousos e decolagens no local.

“Somos hoje o terceiro aeroporto mais movimentado do Brasil na aviação geral e o primeiro na aviação executiva no segmento de asa fixa, que inclui aviões, jatos e turboélices. Ultrapassamos a média de 5.600 voos por mês. No dia a dia, varia, mas chega a 180, ou até um pouco mais”, informa. “É um momento muito positivo para o aeroporto”, destaca.

Retomada de operações comerciais

Focado na aviação geral e na aviação executiva, o Aeroporto da Pampulha não recebe voos comerciais há anos. Conforme o diretor-geral da Agência Reguladora de Transportes de Minas Gerais (Artemig), Breno Longobucco, o retorno dessas operações é alvo de estudos do Estado e da gestora do aeródromo, a Motiva, porém, depende de alguns fatores.

“O primeiro deles é a demanda das companhias aéreas. O segundo são ajustes operacionais pelos quais o aeroporto precisa passar. Mas o tema ainda está sendo debatido”, afirma.

Questionada sobre o assunto, a Motiva ressalta que “mantém diálogo contínuo com o poder concedente” e diz que “é natural que temas relacionados ao futuro do aeroporto, incluindo a capacidade de receber diferentes tipos de operação, sejam discutidos de forma estratégica e preventiva”. No entanto, afirma que, “até o momento, não há qualquer plano concreto por parte da empresa que indique uma retomada viável das operações comerciais regulares”.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas