Agro mineiro bate novo recorde em exportações com ajuda de grãos

As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram 2022 com novo recorde. No período, a movimentação financeira com os embarques cresceu 45,8% frente a 2021 e chegou a US$ 15,29 bilhões, o maior valor já registrado. Em relação ao volume, que também foi recorde, foram 13,6 milhões de toneladas de produtos agrícolas e pecuários destinados ao mercado internacional, um avanço de 9% frente a 2021.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Entre os produtos, o café movimentou o maior valor. Foram US$ 6,9 bilhões gerados com a comercialização de 1,71 milhão de toneladas. Em faturamento, foi verificada uma elevação de 55,6% nas exportações do grão e o volume ficou 3,5% superior. A participação do café nas exportações do agronegócio de Minas Gerais foi de 45,2%.
No período, também foram registradas altas nos embarques do complexo soja, de 49,1% em faturamento (US$ 3,5 bilhões) e de 13% em volume, 5,7 milhões de toneladas.
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Resultado positivo também no grupo das carnes. A receita recorde chegou a US$ 1,7 bilhão, aumento de 48,8%. Ao todo, foram exportadas 418,7 mil toneladas, superando em 19,2% o volume registrado em 2021.
Pauta diversificada conta com 608 produtos
De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, mais uma vez, as exportações do agronegócio mineiro alcançaram valores e volumes recordes.
“Todas as principais cadeias produtivas exportadas – o nosso café, o complexo soja, sucroalcooleiro, as carnes -, todos registraram recordes nas receitas. Os índices alcançados em 2022 são os melhores resultados das vendas externas de toda a série histórica”.
Conforme a Seapa, as exportações do agronegócio mineiro são bastante diversificadas e totalizam 608 diferentes produtos agrícolas e pecuários. Em 2022, Minas Gerais teve como parceiros comerciais 152 países. Os principais destinos foram a China (US$ 4,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,6 bilhão), Alemanha (US$ 1,5 bilhão), Itália (US$ 786 milhões) e Bélgica (US$ 696 milhões).
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