Economia

Olho por olho, o máximo que pode acontecer é todo mundo ficar cego, diz Alckmin sobre tarifas

Vice-presidente defendeu a negociação, ao invés da retaliação contra os Estados Unidos
Olho por olho, o máximo que pode acontecer é todo mundo ficar cego, diz Alckmin sobre tarifas
Alckmin: “Olha, olho por olho, o máximo que pode acontecer é todo mundo ficar cego” | Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

São Paulo – O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, fez, na sexta-feira (21), uma defesa da negociação, ao invés da retaliação, no momento em que o Brasil busca um acordo diante das tarifas que passaram a ser aplicadas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio.

“Olha, olho por olho, o máximo que pode acontecer é todo mundo ficar cego, tem que ser ganha-ganha. Precisamos aproveitar as nossas competitividades, aproveitar as nossas vantagens competitivas para fazer complementariedade econômica”, declarou Alckmin, em evento, em São Paulo, com executivos de multinacionais alemães.

Durante o encontro, Alckmin prometeu trabalhar por um acordo de não bitributação nos fluxos de capital entre os países. Ele vai aguardar estudos dos empresários para convencer o Ministério da Fazenda e a Receita Federal que não haverá perda de arrecadação.

O vice-presidente salientou ainda o acordo “histórico” entre Mercosul-União Europeia. “Agora, é implementá-lo. Tenho cobrado o Itamaraty, está na fase de tradução para os vários idiomas aí, mas vamos acelerar”, disse Alckmin.

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Reportagem distribuída pela Estadão Conteúdo

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