Economia

Aluguel residencial sobe 0,7% em BH; confira os bairros mais caros

Mesmo abaixo da média nacional, preço do metro quadrado segue avançando e supera inflação; Savassi e Santo Agostinho têm os valores mais altos da Capital
Aluguel residencial sobe 0,7% em BH; confira os bairros mais caros
Apartamentos e prédio em Belo Horizonte | Foto: Diário do Comércio/Leonardo Leão

O preço médio do aluguel dos imóveis residenciais em Belo Horizonte subiu 0,7% em novembro, na comparação com o mês anterior, fechando em R$ 48,61 por metro quadrado (m²). O Índice FipeZap de Locação Residencial da capital mineira já acumula alta de 12,65% no ano e registra uma variação positiva de 12,74% nos últimos 12 meses.

Apesar desse avanço, o levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em anúncios veiculados em plataformas do Grupo OLX, mostra que o valor praticado na Capital está abaixo da média das 36 cidades analisadas, que ficou em R$ 50,62/m².

Além disso, a taxa de rentabilidade do aluguel residencial em Belo Horizonte ao longo do tempo (rental yield), calculada pela relação entre o valor de locação e o preço de venda dos imóveis, fechou novembro com variação positiva de 0,42% ao mês (a.m.) e de 5,07% ao ano (a.a.). O resultado está abaixo da média nacional (5,94% a.a.), sendo a quarta menor taxa da pesquisa.

Avanço acima da inflação

Por outro lado, a capital mineira apresentou variações acima da média nacional e das registradas pelos principais indicadores de inflação do País. O Índice FipeZap fechou o mês com alta de 0,59% na comparação com outubro, variação positiva de 8,7% no acumulado dos 11 primeiros meses de 2025 e avanço de 6,92% na taxa anual.

Vista aérea de Belo Horizonte.
Foto: Reprodução Adobe Stock

Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,27% na comparação mensal, após ter registrado queda de 0,36% em outubro. O indicador, um dos indexadores mais utilizados para reajustes de aluguéis no País, fechou o período com retração de 1,03% no acumulado do ano e queda de 0,11% nos últimos 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avançou 0,18% em novembro deste ano. Com isso, acumula alta de 3,92% entre janeiro e novembro de 2025 e variação positiva de 9,71% nos últimos 12 meses.

Aluguel residencial por bairros

Entre as diferentes zonas, distritos e bairros analisados, seis registraram preços acima da média da capital mineira. Os destaques desta edição foram Savassi e Santo Agostinho, ambos na região Centro-Sul, com R$ 69,60/m² e R$ 69,30/m², respectivamente.

Confira os dez bairros com os aluguéis residenciais mais caros de Belo Horizonte:

  • Savassi (R$ 69,60/m²);
  • Santo Agostinho (R$ 69,30/m²);
  • Lourdes (R$ 64,30/m²);
  • Belvedere (R$ 61,30/m²);
  • Funcionários (R$ 59,30/m²);
  • Buritis (R$ 49,20/m²);
  • Serra (R$ 48,20/m²);
  • Sion (R$ 44,80/m²);
  • Santa Lúcia (R$ 43,50/m²);
  • Santo Antônio (R$ 39,10/m²).

A pesquisa realizada pela Fipe, em parceria com o Grupo OLX, também mostra que, entre os dez bairros com os aluguéis mais caros da Capital, oito registraram crescimento de dois dígitos na variação em 12 meses. O destaque foi o bairro Serra, na região Centro-Sul, com alta de 25,1%, seguido por Funcionários (17,3%), Savassi (16,6%) e Lourdes (15,6%).

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