Economia

ANTT aprova projetos de concessão de trechos das BRs 153 e 262

Documentos seguiram para a análise e aprovação do Ministério dos Transportes, que após aprovado serão encaminhados ao TCU
ANTT aprova projetos de concessão de trechos das BRs 153 e 262
BR-153 aguarda concessão em sua malha rodoviária | Crédito: Adobe Stock/Alexandre Brazilian highways

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta quinta-feira (14), o relatório final da audiência pública que tratou da concessão de trechos das rodovias federais, a BR-153 e a BR-262.

Ao todo, foram aproximadamente 70 protocolos analisados pela equipe técnica da ANTT até que os projetos chegassem à validação da pasta. No entanto, os documentos seguiram para a validação e aprovação do Ministério dos Transportes, que após ser validado seguirá para o Tribunal de Contas da União (TCU).

Estão previstos mais de R$ 5 bilhões em investimentos e a criação de mais de 13 mil vagas de empregos diretos, indiretos e efeito-renda. Entre as melhorias previstas estão a construção de travessias urbanas, recuperação e reforço estrutural do pavimento, além da manutenção, monitoração e ampliação de capacidade em diversos trechos. Serão 43,3 km de duplicações, 31,8 km de faixas adicionais e 49 km de vias marginais.

O lote a ser concedido é composto pelas rodovias BRs 153 e 262, do entroncamento com a GO-219 que começa no município goiano de Hidrolândia até o entroncamento com a BR-262, em Uberaba, no Triângulo Mineiro; e BR-262/MG, e do entroncamento com a BR-153 até a BR-050 em Uberaba, em uma extensão total de 530,6 km.

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BR-262 também pode ter outro lote concedido à iniciativa privada

Outro trecho da BR-262 também recebeu aprovação da ANTT e que aguarda parecer do Ministério dos Transportes e do TCU. O trecho em questão fica entre o entroncamento com a BR-381, no município de Betim, na Grande BH até o entroncamento entre a BR-050 e BR-464, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Entra para este projeto aproximadamente 430 km de malha rodoviária. Para esta etapa, o projeto deve receber um investimento na ordem de R$ 4 bilhões, além de gerar renda e criar quase 57 mil postos de trabalho.

“Temos aqui revolução regulatória, tecnológica e comportamental, através do alinhamento das nossas superintendências com o corpo técnico do Ministério dos Transportes. Isso é para que a gente entregue um produto melhor para a sociedade”, disse o diretor da ANTT e relator de ambos os projetos, Felipe Queiroz.

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