Economia

Anvisa aprova autoteste produzido em Minas Gerais

Anvisa aprova autoteste produzido em Minas Gerais
Autoteste de Covid da Eco Diagnóstica é produzido em Corinto | Crédito: Divulgação/Eco Diagnóstica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou ontem a aprovação do segundo autoteste para a detecção da Covid-19. O Autoteste Covid Ag Detect, como é chamado, foi desenvolvido pela mineira Eco Diagnóstica, empresa cuja sede fica em Nova Lima (RMBH) e fábrica em Corinto, na região Central do Estado. Com a aprovação, a empresa prevê que, logo após o período de Carnaval, os testes estarão disponíveis em farmácias.

Em seu anúncio, a Anvisa afirmou que o produto da indústria mineira atendeu aos critérios técnicos previamente estabelecidos pelo órgão, e que o desempenho do Autoteste Covid Ag Detect teve o desempenho avaliado e aprovado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, requisitos que também constam no Plano Nacional de Expansão da Testagem. 

Ainda segundo nota divulgada, a Anvisa ressaltou que “avalia uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão a usabilidade e o gerenciamento de risco. Estes dois critérios são centrais para um autoteste e servem para adequar o produto ao uso por pessoas leigas, garantindo maior segurança”. 

Disponibilização dos testes 

Após a aprovação, processo que levou 22 dias após a liberação do uso de autoteste no Brasil e da entrada do pedido (1 de fevereiro) por parte da Eco Diagnóstica, a fabricante afirmou que que os materiais, que utilizam amostras obtidas por swab nasal não  profundo (cotonete longo e estéril), chegarão ao mercado após o feriado de Carnaval. 

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De acordo com o diretor comercial da empresa, José Artur Chaves, os testes serão comercializados no primeiro momento para as grandes redes de farmácia que atuam em todo o Brasil, como é o caso da Droga Raia, Drogasil, Drogarias São Paulo, Araujo, Pague Menos, entre outras. 

A produção dos autotestes foi iniciada tão logo a Anvisa fez o anúncio, na unidade de Corinto, sendo que todos os insumos necessários para a produção já estavam no parque industrial, conforme informações da empresa

“Sobre o aumento da produção, a gente já estava se preparando para isso e já estávamos trabalhando em três turnos durante um mês para atender a essa demanda. Tivemos que comprar alguns equipamentos para fazer as embalagens dos testes e agilizar um pouco mais o processo. Pretendemos produzir algo em torno de 100 mil a 150 mil de testes por dia”, afirmou o diretor. 

Vale ressaltar que a tecnologia utilizada permite que o resultado saia em 15 minutos. Nesse sentido, a empresa também se manifestou em sua página e afirmou que “o autoteste vem agregar positivamente no combate ao coronavírus, funcionando como triagem para uma possível infecção e possibilitando o isolamento do indivíduo no caso do teste reagente”. 

Novas liberações 

No total, 70 empresas entraram com pedidos para o registro perante à Anvisa, aval que permite a comercialização dos produtos. Até o momento, apenas dois deles tiveram o registro deferido. Ontem, a Agência lembrou que o processo tem sido prioritário e que as análises documentais são feitas de forma simultânea

Na lista de testes que nos próximos dias devem ser autorizados ou indeferidos está aquele produzido pela Labtest, sediada em Lagoa Santa. A empresa entrou com o pedido em 14 de fevereiro. 

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