Economia

Apesar da crise no País, Bilboquê mantém aportes

Apesar da crise no País, Bilboquê mantém aportes
Maria Claret e Maria Cristina não abrem mão de melhorias no espaço físico das escolas - CRÉDITO:ALISSON J. SILVA

A crise econômica não foi páreo para a escola infantil Bilboquê, que tem duas unidades em Belo Horizonte e está ampliando suas instalações com a criação de espaços para os alunos. Os últimos anos não têm sido os melhores para o crescimento do negócio, conforme explica a fundadora da escola e diretora pedagógica, Maria Claret Lamounier Elias. Mesmo assim, nos últimos dois anos, a escola investiu cerca de R$ 150 mil na ampliação de uma das unidades e mais R$ 30 mil na construção de um parque de escalada com foco no desenvolvimento motor das crianças.

“Nesses 26 anos já vivemos anos melhores com muito crescimento da escola, mas nos últimos anos a crise afetou significativamente nosso setor. Ainda assim não deixamos de investir e nem diminuímos o número de alunos”, comemora a diretora. Segundo ela, a unidade do bairro Gutierrez, na região Centro-Sul da Capital, atende 230 alunos, e a escola do Buritis, na mesma região, atende 300 crianças. A Bilboquê funciona em tempo integral e tem foco em crianças de 4 meses a sete anos.

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A diretora explica que a estrutura física é um dos diferenciais da escola: todos os espaços são construídos a partir da perspectiva da criança pequena. Justamente por isso, Maria Claret Elias e a irmã e também fundadora da escola, Maria Cristina Morais Lamounier, não abrem mão das melhorias no espaço físico.

Nos últimos dois anos, as diretoras investiram cerca de R$ 150 mil na ampliação da unidade do Gutierrez. A escola ganhou novos espaços como cozinha, refeitório, minilaboratório e galeria de arte. A reforma também incluiu um espaço de convivência que foi inaugurado este ano e que consiste em uma grande área de “faz de conta” e que permite as crianças a vivenciarem, no imaginário, situações reais da vida. “Nesse espaço simulamos o espaço de um pet shop, de um supermercado e de uma área de trânsito, onde as crianças vão brincar e aprender”, diz.

Parque – Outra ampliação realizada pela escola este ano foi a construção do parque de escalada na unidade do Buritis, que teve investimento de R$ 30 mil. De acordo com a diretora, trata-se de um parque com brinquedos pensados para o desenvolvimento motor das crianças. A empresária afirma que um novo investimento, de cerca de R$ 50 mil, está previsto para o ano que vem nessa escola. A ideia é criar um espaço de convivência parecido com o que foi construído na unidade do Gutierrez, mas com atividades diferenciadas.

Maria Claret Elias destaca que a manutenção dos bons resultados mesmo em tempo de crise se dá não apenas devido ao cuidado com o espaço físico, mas também aos diferenciais que a Bilboquê oferece em sua proposta pedagógica. A escola segue a linha do construtivismo, que dá autonomia à criança no processo de aprendizagem.

“Nós trabalhamos as experiências de vida das crianças em diversos ambientes. Elas não ficam só na sala de aula, mas passam pela biblioteca, pelo parquinho, pela horta, fazem oficina de arte e de música. Nossa proposta é baseada no diálogo e na valorização da infância”, frisa. A diretora afirma que a escola tem interesse na abertura de novas unidades, mas ainda não há planos concretos para essa expansão.

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