Economia

Arrecadação federal em Minas Gerais tem queda de 12,2%

Arrecadação federal em Minas Gerais tem queda de 12,2%
Crédito: Bruno Domingos/Reuters Usada em 16-07-19 Usada em 14-06-19 Usada em 10-05-19 Usada em 28-08-19 Usada em 16-10-19 Usada em 07-11-19 Usada em 28-11-19 Usada em 14-01-20 Usada em 04-03-20

De janeiro a agosto deste ano, a arrecadação federal no Estado foi de R$ 59,499 bilhões. O número representa uma queda de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 67,831 bilhões). Os dados são da Receita Federal do Brasil (RFB).

Já em agosto, quando a arrecadação federal em Minas Gerais chegou a R$ 8,294 bilhões, houve um avanço de 8,2% em relação ao mês anterior (R$ 7,659 bilhões). No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 8,444), os números representam uma retração de 1,7%.

As informações também dão conta de que no mês de agosto, somente o valor administrado pela RFB foi de R$ 8,262 bilhões, um incremento de 8,2% em relação a julho (R$ 7,631 bilhões) e um recuo de 1,7% na comparação com agosto do ano passado (R$ 8,413 bilhões).

O imposto sobre importação foi responsável por uma arrecadação de R$ 165,998 bilhões em agosto, um aumento de 24,2% em relação a julho (R$ 133,585 bilhões) e de 53,8% em relação a agosto do ano passado (R$ 107,917 bilhões).

No acumulado do ano foi registrado incremento de 28,6%,com R$ 911,484 bilhões de janeiro a agosto de 2020, contra R$ 708,320 bilhões de janeiro a agosto de 2019.

No que diz respeito ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os números não apresentaram mudanças substanciais no acumulado do ano. Houve uma leve alta de 0,06% neste ano (R$ 4,572 bilhões) em comparação ao mesmo período de 2019 (R$ 4,544 bilhões). Em agosto, a arrecadação do IPI somou R$ 696,805 bilhões, um aumento de 10,6% em relação a julho (R$ 629,783 bilhões) e de 14,7% em relação a agosto do ano passado (R$ 607,062 bilhões).

Os valores referentes ao Imposto sobre a Renda apresentaram queda no acumulado do ano, de 3,7%, passando de R$ 16,606 bilhões para R$ 15,991 bilhões. Em agosto deste ano, a arrecadação foi de R$ 1,603 bilhão, um recuo de 24,2% em relação a julho (R$ 2,117 bilhões) e de 17,2% em na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,936 bilhão).

Apenas o Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) foi o responsável pela arrecadação de R$ 2,338 bilhões no acumulado de 2020, uma retração de 3,3% em relação a igual período de 2019 (R$ 2,418 bilhões). Em agosto, foram R$ 308,685 bilhões, uma retração de 11,2% em relação a julho (R$ 347,990 bilhões) e um crescimento de 13,7% na comparação com agosto de 2019 (R$ 271,294 bilhões).

Já a arrecadação do Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) foi de R$ 8,604 bilhões no acumulado do ano, uma queda de 4,3% na comparação com igual período de 2019 (R$ 8,998 bilhões).

PIS e Cofins – A arrecadação do Cofins em 2020 foi de R$ 6,664 bilhões de janeiro a agosto deste ano. O número representa uma redução de 17,2% em relação a igual período do ano passado (R$ 8,052 bilhões). Em agosto, a arrecadação foi de R$ 1,382 bilhão, um avanço de 27,4% em relação a agosto de 2019 (R$ 1,084 bilhão).

Por fim, a contribuição para o PIS/Pasep somou R$ 2,169 bilhões no acumulado do ano. No mesmo período do ano passado, foram R$ 2,617 bilhões, o que mostra uma queda de 17,1% em 2020. Em agosto, a arrecadação foi de R$ 458,649 bilhões, um crescimento de 56,7% em relação a julho (R$ 292,563 bilhões) e de 40% na comparação com igual período de 2019 (R$ 327,393 bilhões).

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