Economia

Varejo físico brasileiro recua 0,2% em fevereiro, indica Serasa Experian

Economista avalia que inflação e juros altos impactaram o poder de compra da população; variação anual foi positiva, com crescimento de 5,3%
Varejo físico brasileiro recua 0,2% em fevereiro, indica Serasa Experian
Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

Em fevereiro deste ano, a atividade do varejo físico brasileiro registrou uma leve retração de 0,2% em relação ao mês anterior, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Na avaliação da economista da instituição, Camila Abdelmalack, “essa ligeira redução pode ser reflexo da inflação e dos juros que permanecem elevados, exercendo impacto no poder de compra dos consumidores”.

Veja o levantamento mensal dos últimos 12 meses, no gráfico a seguir:

https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NZdwQQAMCXrdJZ4iObytBwjm8CsyiaBTgx-Q7SNiDfp0kZnuiYlijJ3IyF876N_2NsF8lznCxv62N3CYBxR1AV2dAY9PguHbuTyFL9Vz_itpqw2kiw9a8KYaM_vhYvSIb87sQWHh5L-yuy9mvXtzx_AF1fJB15Vbt31VV-yUn7NyMkPtNkH7prF3gTvPb7Dr3dRis5m04z0wDnYNZoYrz-sNsLVgae87cQX0MNEG4k=s0-d-e1-ft#https://s3.us-east-1.wasabisys.com/wasabi.cse360.com.br/email-editor-files/8d4cfe22-ae00-42d0-3a1f-08d9cfa433a8/09f92df8-ef65-4240-8495-0e947d671e19.png

Segundo Camila, há outro fator que interfere no desempenho do comércio varejista: “Adicionalmente, uma parcela significativa da população encontra-se inadimplente, agravando a situação ao comprometer a renda disponível, levando os consumidores a priorizarem o pagamento de dívidas, em detrimento da realização de novas compras” complementa Camila.

No entanto, o índice também revelou que alguns setores da economia apresentaram crescimento durante o período. Entre os destaques estão “Combustíveis e Lubrificantes”, “Material de Construção” e “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática”. Por outro lado, segmentos como “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas”, “Veículos, Motos e Peças”, e “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” enfrentaram quedas em suas vendas.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Veja, no gráfico abaixo, os dados na íntegra:

https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NamxAfgzKssuhaMRkuJwZsLBbePUiX8Hsv45G4oWrZ_Sw8f8CeJwv7v-sVbEUWPwXOplsUgNx1f6aRxEVZs0QqWOfpRDkBTsSTQcq491CKPCDIIugCUBhd-jfEhGmHuL7kCzdvKGzOZmPgbWs841XLaJkHBwU7rZTwDIrGjX4sF_kW70yWtiY4k69vKEkhkjfPYg3N9KWhC_xboR57xZYO4Y04ZHXr09r4sL4ai1q4=s0-d-e1-ft#https://s3.us-east-1.wasabisys.com/wasabi.cse360.com.br/email-editor-files/8d4cfe22-ae00-42d0-3a1f-08d9cfa433a8/925d9e6e-181d-4ad3-ab32-5c1853c1602b.png

Leia também: Desaceleração econômica impede avanço do comércio varejista mineiro

Comércio do País cresce 5,3% em 12 meses

Em comparação com o mesmo mês de 2024, o comércio físico apresentou crescimento de 5,3%, demonstrando uma variação positiva ao longo de 12 meses. O setor de “Veículos, Motos e Peças” foi o maior responsável por esse incremento, com uma expansão de 10,9%, seguido por “Material de Construção” (9,1%) e “Combustíveis e Lubrificantes” (5,5%).

Outros segmentos, como “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (4,5%); “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática” (1,9%); e “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” (1,5%) também apresentaram aumento, embora em menor proporção.

Veja, a seguir, a variação anual do indicador, com histórico dos últimos 12 meses:

https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_Nb3B7haU7ijAWcS50ubfYueL1YYk1bZf3SZr_-GgJNfOg7ZcFz627sUboER8go9Lb3mQ5MWZXWzLOI2UFLJ2ALU6gBOackIZXAVtclTb3FDwqsC_qSJ3O9GBXdVUKW5J9gFZLGQFCan9TVZkLfHoKPvK8IyjQnHMEJhLb1DyE3nAGI8DYqd8wyDjY44kWrSvwx8o_UMOUrykLhhPHLWpf2nuTVhLOD8dj2dk50b_xs=s0-d-e1-ft#https://s3.us-east-1.wasabisys.com/wasabi.cse360.com.br/email-editor-files/8d4cfe22-ae00-42d0-3a1f-08d9cfa433a8/84a0aa5a-3c5f-4819-a4ca-6a650c62364e.png

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas